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Alphabet, dona do Google, lucra 8,5% a menos no 1º tri, a US$ 15 bi; aprova recompra de US$ 70 bi em ações

Receita líquida, por sua vez, atingiu a cifra de US$ 69,79 bilhões no 1T23, alta de 3% na base anual e ligeiramente acima do esperado

Felipe Moreira

(Paweł Czerwiński/Unsplash)
(Paweł Czerwiński/Unsplash)

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A Alphabet (GOGL34), dona do Google, registrou lucro líquido de US$ 15,05 bilhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma queda de 8,5% na comparação com US$ 16,44 bilhões do mesmo período do ano anterior. O lucro por ação ajustado foi de US$ 1,17.

A empresa também disse que seu conselho aprovou uma recompra de ações de US$ 70 bilhões. Com isso, às 17h43 (horário de Brasília), no pós-mercado da Nasdaq, os ativos subiam 4,32%, a US$ 108,34.

A receita líquida, por sua vez, atingiu a cifra de US$ 69,79 bilhões no 1T23, alta de 3% na base anual e ligeiramente acima dos US$ 68,95 bilhões previstos pela Refinitiv.

A Alphabet registrou uma leve queda nas vendas de anúncios para US$ 54,55 bilhões em relação a US$ 54,66 bilhões no ano anterior. A queda é apenas a terceira na história da empresa desde que abriu capital em 2004, mas segue uma queda de 3,6% no quarto trimestre.

Já a receita em outros negócios, que inclui a unidade de ciências biológicas do Google, Verily, e a empresa de carros autônomos Waymo, chegou a US$ 288 milhões, uma queda acentuada em relação aos US$ 440 milhões do ano anterior.

O custos de aquisição de tráfego (TAC, na sigla em inglẽs) somaram US$ 11,72 bilhões ante US$ 11,78 bilhões previstos pela StreetAccount.

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Enquanto isso, a Alphabet vem buscando manter um controle rigoroso sobre os custos em meio a temores de recessão e em janeiro decidiu cortar cerca de 12.000 empregos.

A companhia também tem aumentado o foco na inteligência artificial em sua corrida para recuperar terreno perdido para o Bing, da Microsoft e o fabricante do ChatGPT apoiado pela criadora do Windows, a OpenAI.