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A Allos (ALOS3), controladora de shoppings resultante da fusão entre brMalls e Aliansce Sonae, divulgou seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2024 (1T24). O lucro líquido ajustado foi de R$ 85 milhões, marcando uma redução comparativa ao 1T23 devido, segundo a companhia, a eventos não recorrentes que impactaram os resultados do período anterior.
O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado alcançou R$ 447,3 milhões, com um aumento de 6,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA ajustada foi de 72,6%, apresentando uma leve elevação de 0,2 pontos percentuais sobre o 1T23.
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A receita líquida atingiu R$ 616,4 milhões, um aumento de 6,5% em relação ao 1T23. Os principais contribuintes para esse crescimento foram as receitas de mídia e de estacionamento.
Quanto aos custos e despesas, a empresa manteve a margem de NOI ajustada em 92,7%. A margem NOI, ou margem de lucro operacional líquido, reflete a porcentagem do lucro operacional líquido em relação à receita total, indicando a eficiência operacional da empresa após subtrair os custos operacionais diretos.
O FFO (Funds From Operations), que mede a geração de caixa operacional, foi de R$ 289,7 milhões, um aumento de 36,5% em relação ao 1T23. A margem FFO alcançou 47,0%, refletindo uma melhoria de 10,3 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano anterior, destacando a eficácia na geração de caixa da operação.
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Em relação ao endividamento, a relação dívida líquida (de 435,8 milhões ) e EBITDA foi de 1,8x. No período, a empresa concluiu com sucesso a 1ª Emissão de Debêntures, captando R$ 1,2 bilhão, indicando a confiança do mercado em sua estratégia financeira.
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Além disso, um fato relevante divulgado recentemente pela Allos aponta a revisão das projeções de alavancagem da empresa, ajustando a expectativa de dívida líquida/EBITDA para entre 1,4x a 1,9x, uma melhoria frente à projeção anterior de 1,9x a 2,3x. Este ajuste está alinhado com a aprovação de um novo plano de desinvestimentos que pode gerar até R$ 1 bilhão em recursos.
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A administração destacou o compromisso com a geração de valor para os acionistas e a eficácia das operações e estratégias empresariais, projetando uma perspectiva positiva para o futuro. Eles projetam retornar aos acionistas pelo menos 50% do AFFO gerado em 2024, por meio de dividendos e/ou recompra de ações. Esta projeção gerencial ressalta a capacidade sólida de geração de caixa da Allos e a intenção de manter uma política previsível de remuneração aos acionistas.
(Texto feito com a ajuda de inteligência artificial / Edição: Vitor Azevedo)