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SÃO PAULO – Em comunicado ao mercado, a Agrenco (AGEN11) prestou esclarecimentos ao mercado de porque apresentou novamente os resultados do primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2012.
De acordo com a companhia, a reapresentação dos resultados dos relatórios de janeiro a junho do ano passado ocorreu devido à necessidade de corrigir dados constantes dos relatórios anteriormente apresentados, demonstrando a real situação da companhia. Os documentos extraviados foram recuperados e para as correções e ajustes necessários foram contratadas a Controller e Contadores altamente qualificados, bem como os serviços da consultoria da KPMG.
Além disso, o atraso na apresentação destes informes e do primeiro trimestre do terceiro trimestre de 2012 ocorreu devido, além dos motivos acima expostos, ao processo interno de melhoria relativo aos procedimentos contábeis, bem como a regularização de procedimentos fiscais.
“Este trabalho, além de oferecer ao mercado e aos potenciais investidores total transparência nos dados da empresa e de suas subsidiárias, resultou em reversões relevantes no seu passivo financeiro nas áreas fiscal e cível”.
Estas reversões se deram no montante de R$ 194 milhões na esfera fiscal, de R$ 133,7 milhões na cível e de R$ 300 mil na esfera trabalhista. Assim, afirmou a companhia, sanadas as questões mencionadas acima, a companhia disponibilizou o relatório do 3º trimestre de 2012 junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), já contando com a primeira opinião dos auditores independentes Grant Thornton.
Agrenco apresentará números do 1º tri em breve
Com isso, afirma a Agrenco, será possível que a companhia apresente num curto espaço de tempo a apresentação das demonstrações financeiras do ano de 2012 e do primeiro trimestre de 2013. Assim, destaca a companhia, ela buscará se adequar às melhores práticas de governança corporativa, além de colocar atualizada com suas obrigações junto à autarquia e ao mercado.
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Vale lembrar que as ações registram forte valorização de 195,83% em 2013, acompanhando o movimento de alta após ser a ação que mais subiu no primeiro trimestre, com alta de 141,66%.
No final de janeiro a empresa entrou com um processo contra a União por danos materiais, morais, lucros cessantes e perdas de oportunidades ocasionados pela Operação Influenza, conduzida pela Polícia Federal em 2008.
A operação investigava crimes como lavagem de dinheiro, fraude em licitações e práticas cambiais ilegais. Nestas operações, a Polícia Federal apreendeu documentos da empresa, que por conta disso não apresentou as informações trimestrais à CVM. A Agrenco também teve suas ações suspensas e entrou em uma espiral de notícias negativas desde então. Mas em dezembro de 2010 o Tribunal Regional Federal interrompeu a operação por ilegalidades nas investigações.
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No mês de maio, conforme divulgou a companhia, o estado do Mato Grosso do Sul concedeu à companhia a certidão negativa de débitos, concedendo posteriormente a necessária certidão positiva com efeito negativo. Estas certidões viabilizam as operações nos Complexos Industriais de Alto Araguaia e Caarapó.
A companhia também informou que, no último dia 17, foi assinado um termo para a área de cogeração de energia possibilitando, assim, a produção e a comercialização de energia elétrica tão logo sejam concluídas todas as adequações necessárias na planta do Alto Araguaia.
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