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A semana passada foi movimentada, com decisão de manutenção de juros pelo Federal Open Market Committee (Fomc), do Federal Reserve, banco central dos EUA, e questões fiscais abalando o mercado.
Ao que tudo indica, os próximos dias devem seguir agitados, com reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vindo aí. A expectativa é de manutenção da taxa Selic no atual patamar de 10,50%.
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Decisão da Selic
“Nós e o mercado esperamos manutenção da taxa Selic em 10,50%, com atenção especial ao placar da votação, especialmente após a decisão com dissenso (5×4) na última reunião de política monetária”, considera Caio Megale, economista da XP.
Mesmo considerando melhoria do cenário externo desde a reunião de maio, o Goldman Sachs entende que o panorama segue desafiador e marcado por um caminho de taxas do Fed “mais altas por algum tempo”. Assim, a expectativa é de interrupção do ciclo de afrouxamento pelo Copom.
A retomara do ciclo exigiria, além de cenário externo mais favorável, uma combinação de melhora no balanço de riscos para inflação, câmbio mais ancorado e previsões de inflação mais alinhada com a meta de 3%.
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Antes da decisão de juros, será apresentado os dados de Índice Geral de Preços (IGP-10) de junho e semanal pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O instituto também divulgará os dados do Monitor do PIB referentes a abril.
No dia seguinte, a FGV traz o Indicador de Comércio Exterior e, na quarta-feira, o Índice de Geral de Preços Mercado (IGP-M). A Confederação Nacional da Indústria traz a Sondagem de junho no mesmo dia. Sem data certa mas ainda nessa semana, será apresentada a arrecadação federal.
Na política, as discussões sobre compensações das desonerações da folha de pagamento seguirão no radar. O Senado deve retomar deliberações sobre projeto de lei que visa estender as desonerações da folha de pagamento em 2024 antes da eliminação gradual em 2025.
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Dados da China, números do varejo e da indústria nos EUA
Nos EUA, os dados de vendas no varejo de maio, com expectativa LSEG de alta de 0,2% na comparação mensal, e produção industrial, com projeção de avanço mensal de 0,4% pelo consenso LSEG, serão destaque na terça-feira. A agenda lá fora ainda indica, na segunda, para divulgação do Índice Empire Manufacturing de atividade de junho, com perda de -13 na estimativa do consenso LSEG.
Será apresentado, na quinta-feira, o índice de atividade do Fed Filadélfia. A semana será fechada com o Índice PMI Composto de junho, com dados preliminares divulgados pela S&P Global.
No exterior, o destaque ficará, na noite de domingo, com os dados da China. O país asiático apresentará uma série de dados econômicos, como produção industrial, vendas no varejo e taxa de empréstimos.
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Além disso, o Bloco Europeu apresentará a inflação ao consumidor e o núcleo da inflação na terça-feira. Na sexta, será a vez conhecer os dados de PMI da região europeia.
Confira a agenda da semana: