AES Brasil (AESB3) lucra R$ 112,6 milhões no quarto trimestre, queda anual de 18%

Companhia divulgou seus números trimestrais nesta noite de segunda-feira

Felipe Moreira

Usina hidrelétrica de Itaipu (Foto: Divulgação)
Usina hidrelétrica de Itaipu (Foto: Divulgação)

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A AES Brasil (AESB3) registrou queda de 18% no lucro líquido no quarto trimestre de 2023 (4T23) em relação a igual período de 2022, saindo de R$ 137,4 milhões para R$ 112,6 milhões. 

O resultado da companhia foi impactado negativamente pelo aumento das despesas financeiras no trimestre.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 511,1 milhões, alta anual de 42%. Isso levou a uma alta da margem Ebitda de 5,2 p.p. (pontos percentuais), para 52,5%.

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Segundo a companhia, o aumento do Ebitda é explicado, principalmente, pela contribuição dos novos complexos eólicos Ventos do Araripe, Caetés, Cassino, Tucano e Cajuína.

A receita líquida somou R$ 973,6 milhões no quarto trimestre do ano passado, crescimento de 28% na comparação com igual etapa de 2022.

Os custos operacionais e despesas gerais e administrativas somaram R$ 173,5 milhões no 4T23, 18,8% superior ao mesmo período do ano anterior (R$ 146,0 milhões).

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 192,8 milhões no quarto trimestre de 2023, uma elevação de 171,7% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022. 

Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 9,044 bilhões, um crescimento de 37,7% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 5,31 vezes em dezembro/23, queda de 0,21 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

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Entre os anos de 2024 e 2028, a AES Brasil planeja investir aproximadamente R$ 1,3 bilhão, destinados a: (i) modernização e manutenção dos ativos em operação, incluindo o turnaround dos ativos eólicos adquiridos via M&A; (ii) finalização da construção dos projetos já contratados; e (iii) desenvolvimento do pipeline de Cajuína e construção do parque solar AGV VII,