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A AES Brasil (AESB3) reportou lucro líquido de R$ 60,4 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23), queda de 14,9% na base de comparação com igual período de 2022, informou a companhia.
Em termos ajustados, o lucro foi de R$ 67,7 milhões, baixa anual de 14,7%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 409,3 milhões no 1T23, 30,6% superior ao do 1T22 (de R$ 313,3 milhões).
A receita operacional líquida totalizou R$ 786,3 milhões no 1T23, aumento de 16,2% em comparação ao 1T22. A margem operacional líquida totalizou R$ 559,8 milhões no 1T23, incremento de 29,7% ante o 1T22.
Os custos operacionais e despesas gerais e administrativas somaram R$ 161,6 milhões no 1T23. Excluindo os efeitos não recorrentes do trimestre, os custos e despesas atingiram R$ 150,5 milhões, 27,2% superior ao montante ajustado pelos efeitos não recorrentes do 1T22 (R$ 118,3 milhões).
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O resultado financeiro líquido registrado no 1T23 foi negativo em R$ 144,8 milhões, ante o montante negativo de
R$ 95,0 milhões reportados no 1T22.
O Índice de Alavancagem (Dívida Líquida/Ebitda ajustado) encerrou o primeiro trimestre de 2023 em 3,45 vezes, queda de 0,41 vez ante o número de 3,87 vezes do 1T22.
Investimentos
Ainda em destaque, a AES Brasil anunciou em fato relevante a projeção de investimentos de R$ 3,35 bilhões até 2027.
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A nova projeção ocorre após a AES Brasil firmar acordo de compra e venda de energia (“PPA”) com “contraparte de excelente perfil de crédito”, para o fornecimento de energia renovável pelo prazo de 15 anos, e entrega a partir de julho de 2024.
O parque eólico está em desenvolvimento no Complexo Eólico Cajuína, no Estado do Rio Grande do Norte, região onde a AES Brasil possui um cluster atualmente em construção. O Projeto, com 153,9 MW de capacidade eólica instalada, possui investimento e financiamento totalmente contratado.