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Sabesp (SBSP3, R$ 31,51, -2,26%)
A Sabesp registra baixa após a companhia registrar lucro líquido de R$ 331,8 milhões no segundo trimestre do ano, queda de 58,4% frente ao mesmo período de 2016. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado entre abril e junho deste ano ficou em R$ 1,065 bilhão, queda de 4,6% na comparação anual. A margem Ebitda ajustada ficou em 30,5%, ante 32,5% há um ano.
O Ebitda ajustado corresponde ao lucro líquido antes das despesas de depreciação e amortização, do Imposto de Renda e Contribuição Social, do resultado financeiro e de outras receitas e despesas operacionais, líquidas.
O resultado operacional (Ebit) ajustado, por sua vez, ficou em R$ 747,41 milhões no segundo trimestre, recuo de 9,2% ante o verificado no mesmo intervalo de 2016. O Ebit ajustado corresponde ao lucro antes das outras receitas e despesas operacionais, líquidas, do resultado financeiro e do Imposto de Renda e Contribuição Social.
A receita operacional líquida da Sabesp entre abril e junho ficou em R$ 3,494 bilhões, alta de 1,6% na comparação anual. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 281,2 milhões, ante valor positivo de R$ 372,7 milhões contabilizado no segundo trimestre do ano passado.
Segundo o BTG, o resultado ficou abaixo das expectativas, enquanto os volumes subiram 2,7% na base de comparação anual, enquanto a receita liquida total de ficou 4 % abaixo dos números do banco. “Enquanto volumes mais fracos obtiveram um impacto nos resultados, maiores custos reduziram os resultados ainda mais”, apontam os analistas.
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Qualicorp (QUAL3, R$ 34,47, -3,58%)
A Qualicorp vê suas ações em qued: mesmo com o resultado considerado positivo, a companhia teve a recomendação reduzida pelo Itaú BBA. A administradora de benefícios teve lucro líquido de R$ 70,6 milhões no segundo trimestre, alta de 1,4% ante mesma etapa de 2016. Já o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da companhia ficou em R$ 236,4 milhões, aumento de 23% sobre um ano antes.
A receita líquida, por sua vez, teve avanço de 8,4%, passando de R$ 472,6 milhões para R$ 512,5 milhões em um ano. A companhia conseguiu reduzir sua dívida líquida em mais de 62% no primeiro semestre, fechando o segundo trimestre com fluxo de caixa operacional de R$76,6 milhões.
De acordo com o Safra, os resultados foram “robustos, mostrando uma aceleração na expansão da margem”, “apesar da dívida ruim maior”. Já o Itaú BBA reduziu a recomendação para marketperform, rolando o preço-alvo de R$ 29,50 em 2017 para R$ 32 em 2018, em meio ao forte desempenho das ações este ano. “Os resultados do segundo trimestre da empresa mostraram tendências semelhantes às do primeiro trimestre, com expansão robusta da margem Ebitda, impulsionada pela racionalização de custos e despesas, compensando um cenário de receita mais estável causada por uma base de adesão em declínio”.
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CCR (CCRO3, R$ 17,14, +1,72%)
A empresa de concessões de infraestrutura CCR teve um salto de 357,9% no lucro líquido do segundo trimestre ante mesmo período do ano passado, para R$ 667,1 milhões. O resultado foi influenciado pelo aumento das receitas após aquisição de participações nas concessionárias ViaQuatro e na ViaRio. Isto ajudou a compensar os efeitos da queda de 0,8% no tráfego de rodovias administradas pelo grupo, na comparação anual.
Com ajuda da maior participação nos negócios, a receita líquida do grupo cresceu 15,2%, a R$ 1,84 bilhão. Já o resultado operacional da CCR medido pelo Ebitda ajustado subiu 69,7%, a R$ 1,63 bilhão. A margem Ebitda ajustada cresceu 28,4 pontos, para 88,4%.
As receitas de pedágios de estradas representaram cerca de 86% do Ebitda da CCR no período. O restante veio de projetos de mobilidade urbana (como metrô) e aeroportos.
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Marfrig (MRFG3,R$ 7,24, +2,12%)
A Marfrig registrou um prejuízo líquido atribuído ao acionista controlador no segundo trimestre de 2017 de R$ 167 milhões, valor 26% maior do que as perdas de R$ 132 milhões de igual período do ano passado. O Ebitda ajustado caiu 7,7% do segundo trimestre, para R$ 391 milhões, ante R$ 423,6 milhões de igual período do ano passado. De abril a junho de 2017, a receita líquida totalizou R$ 4,313 bilhões, volume 7,8% menor frente ao mesmos meses do ano passado, quando somou R$ 4,675 bilhões.
A empresa afirmou, no relatório de resultados, que o cenário político no Brasil e a incerteza sobre a aprovação das reformas trabalhista e da Previdência marcaram o segundo trimestre. “O setor de proteína animal foi ainda impactado pelos efeitos da Operação Carne Fraca e surpreendido pela decisão dos EUA de suspenderem temporariamente as importações de carne bovina brasileira in natura”, afirma a Marfrig.
Pelo lado positivo, a empresa citou o aumento da oferta de gado disponível para abate. E, no início de julho, a Marfrig informou sua decisão de readequar a capacidade fabril da operação brasileira de sua divisão Beef e anunciou a reabertura de duas unidades frigoríficas, bem como a expansão da produção de plantas já existentes. “A implementação dessas ações elevará o nível de produção, no Brasil, em torno de 25% a partir do 2º semestre de 2017. Essa decisão está alinhada à estratégia da companhia de crescimento sustentável”, disse.
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A divisão Keystone, com atuação nos Estados Unidos, teve resultado impulsionado pelo programa de “Key Accounts” e do sólido desempenho do canal de foodservice, com Ebitda ajustado recorde de US$ 69 milhões (ou R$ 221 milhões). Da receita líquida da Marfrig, 62% veio das operações internacionais.
No segundo trimestre deste ano, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 488 milhões, ante um valor também negativo de R$ 515 milhões no primeiro trimestre deste ano. A divisão Beef registrou um aumento sequencial no volume de abate, chegando a junho com uma taxa de utilização da capacidade efetiva fabril no Brasil acima de 90%. O volume de abate foi 4% superior, refletindo a maior disponibilidade de gado tanto no Brasil quanto no Uruguai. “As margens do setor também apresentaram melhora gradual ao longo do trimestre, alcançando seu melhor momento ao final de junho”, afirmou a empresa.
De acordo com o BTG, contudo, o resultado veio ligeiramente abaixo, com as vendas e Ebitda ajustado 9% e 5% abaixo das expectativas, respectivamente, enquanto outras despesas operacionais vieram acima do esperado. No segmento de bovinos, em contraste com a Minerva, não conseguiram entregar um volume forte no negócio de beef, apesar da competição menor e do aumento do volume de abate. Já a boa notícia é que a margem melhorou sequencialmente, apontando para um terceiro trimestre ainda mais forte. “Mais uma vez a Keystone salvou o resultado com Ebitda recorde em US$ 69 milhões”, 6% acima do esperado pelo banco, que mantém recomendação neutra.
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Já a reabertura da fábricas de Marfrig será concluída até fim do ano, afirmou o presidente da Marfrig, Martin Secco, em entrevista à Bloomberg. Segundo ele, o plano de aumentar capacidade foi acelerado por uma reversão mais rápida do que o esperado no ciclo bovino do Brasil, com um rápido aumento nos suprimentos e aumento das margens no negócio de carne bovina.
JBS (JBSS3, R$ 8,66, +0,70%)
A JBS vê suas ações em leve alta após fechar o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 309 milhões, o que representa uma queda de 79,8% frente ao mesmo período do ano passado. A receita líquida consolidada da empresa ficou em R$ 41,67 bilhões, 4,6% inferior ao 2º trimestre de 2016. A companhia justificou a queda à “redução da receita da Seara e da JBS Mercosul em 6,1% e 14,2%, respectivamente, e também da valorização do real no período”.
Vale destacar que estes são números não auditados. Segundo a companhia, a conclusão do trabalho de auditoria depende dos resultados da apuração dos fatos relacionados ao acordo de leniência firmado pela sua holding controlada J&F com o Ministério Público Federal.
De acordo com o BTG, apesar de não auditado, resultado foi forte com vendas e ebitda ajudados por um resultado mto bom nos EUA, que mais do que compensou o resultado pior no Brasil, enquanto os lucros vieram abaixo do esperado com despesa financeira mais alta. “Apesar dos resultados, o call sobre a ação é em cima da retomada da confiança por parte do mercado. Reconhecemos que muita coisa já foi feita. Porém, o caminho ainda é longo e tortuoso e a visibilidade ainda baixa”, apontam os analistas.
Ainda sobre a companhia, o procurador Ivan Marx disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que pretende apresentar denúncia por omissão de informações sobre BNDES em delações de executivos do grupo J&F e cobrar mais R$ 1 bilhão da companhia por prejuízos ao erário. A JBS não se manifestou; BNDES disse que não comentaria o caso, disse o jornal.
Minerva (BEEF3, R$ 12,88, -0,69%)
A Minerva Foods vê suas ações em queda após a companhia reportar prejuízo líquido de R$ 55,6 milhões no segundo trimestre de 2017, revertendo um lucro líquido de R$ 89 milhões em igual período de 2016, principalmente devido à variação cambial no período. Segundo os executivos da empresa, a oscilação do dólar ante o real gerou uma despesa financeira de R$ 140 milhões. “Se não fosse variação cambial, a empresa teria um lucro de R$ 70 milhões”, afirmou o diretor financeiro da empresa, Edison Ticle.
Apesar do resultado negativo, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 277,3 milhões entre maio e julho, um aumento de 16,2% ante igual trimestre do ano anterior e recorde para um segundo trimestre do ano. A margem Ebitda passou de 10,7% para 10,8%, na mesma base de comparação.
A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 2,579 bilhões no segundo trimestre, com alta de 16,1% em relação a igual período do ano anterior, quando totalizou R$ 2,221 bilhões. Ante o primeiro trimestre de 2017, quando a receita líquida foi de R$ 2,141 bilhões, houve alta de 20,4%. A empresa reafirmou um guidance de receita de R$ 13 bilhões a R$ 14,4 bilhões para os próximos 12 meses, de julho de 2017 a junho de 2018 .
Já a receita bruta de abril a junho foi de R$ 2,767 bilhões, 17,1% acima do apurado no segundo trimestre de 2016 e também recorde para o período.
A alavancagem representada pela relação entre dívida líquida/Ebitda da Minerva Foods subiu de 3,8 vezes no primeiro trimestre de 2017 para 4,1 vezes no segundo trimestre. Segundo Edison Ticle, diretor financeiro da Minerva, o resultado é uma combinação das variações cambial e de aumento do uso de capital de giro.
A empresa aumentou o volume de aquisição de gado e teve despesas com reativação de unidade, o que gerou uma variação de R$ 280 milhões de capital de giro. A dívida líquida ao final de julho totalizava R$ 3,9 bilhões (cerca de 75% indexada em moeda estrangeira), ante R$ 3,540 bilhões no primeiro trimestre.
Segundo o BTG, o resultado foi forte e a empresa segue como o top pick do banco no setor e, dada a melhora do ciclo no segundo semestre, deve-se ter bons trimestres pela frente. Além disso, a integração dos ativos da JBS Mercosul são ao mesmo tempo um risco e uma grande oportunidade.
Alupar (ALUP11, R$ 18,73, +1,52%)
A Alupar vê suas units em alta apesar do resultado considerado fraco pelos analistas. A companhia teve lucro líquido de R$ 52,3 milhões no segundo trimestre de 2017, ante os R$ 83,6 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Já a receita líquida ajustada foi de R$ 359,8 milhões, queda de 20,7% ante os R$ 401,6 milhões do mesmo período de 2016.
De acordo com o BTG Pactual, o resultado foi fraco, com uma receita líquida abaixo do esperado, enquanto houve bom resultado na geração. Já o opex foi em linha com os números do BTG, exceto na compra de energia explicada pela estratégia de alocação da empresa. “Com preços mais altos no spot e baixo GFSs, a decisão da Alupar de alocar maior parte dos contratos no segundo semestre de 2017 nos parece uma decisão correta. Esperamos que a empresa seja ativa nos leilões de transmissão que devem ocorrer em outubro e novembro”, apontam os analistas.
Even (EVEN3, R$ 4,72, -2,68%)
A construtora Even reverteu o lucro líquido de R$ 15,747 milhões do segundo trimestre de 2016 para um prejuízo líquido de R$ 78,292 milhões entre abril e junho deste ano. A receita líquida, por sua vez, caiu 19,3% no intervalo, para R$ 381,546 milhões, enquanto a margem bruta passou de 16,8% no segundo trimestre de 2016, para atuais 8,7%.
Segundo a empresa, os resultados foram negativamente impactados pela margem dos distratos, pelo hiato da composição da receita em função de menos lançamentos em 2015 e no primeiro semestre do ano passado, e pelo efeito da reprecificação do estoque, durante a crise, na margem bruta. Segundo o BTG, o balanço foi fraco, com piora no volume de construção e muitos cancelamentos/descontos. A recomendação para as ações segue neutra.
Rossi (RSID3, R$ 7,16, +0,42)
A Rossi Residencial registrou prejuízo líquido de R$ 161,8 milhões no segundo trimestre de 2017, resultado 29,4% maior que a perda de R$ 125 milhões apurada no mesmo período de 2016. No semestre, o prejuízo da construtora foi de R$ 324,7 milhões, 21,5% maior que o verificado nos primeiros seis meses de 2016.
O Ebitda (juros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Rossi ficou negativo em R$ 90,6 milhões entre abril e junho, ante resultado negativo de R$ 41 milhões no segundo trimestre de 2016. Na mesma base de comparação, a margem Ebitda negativa passou de 33,9% para 132,5%. No semestre, o Ebitda ajustado ficou negativo em R$ 151,1 milhões, ante resultado negativo de R$ 104,3 milhões informado nos primeiros seis meses de 2016, piora de 44,9%.
A receita líquida da Rossi proveniente da venda de imóveis e serviços ficou em R$ 68,3 milhões no segundo trimestre, indicando recuo de 43,4% em relação ao informado um ano antes. No acumulado do semestre, a queda foi de 9,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 207 milhões. O fraco desempenho é atribuído à deflação apurada no segundo trimestre pelo IGP-M. As vendas líquidas da Rossi no segundo trimestre somaram R$ 56,2 milhões, alta de 195,8% na comparação anual.
No primeiro semestre, as vendas líquidas somaram R$ 161,6 milhões, registrando um salto de 345,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os distratos ficaram em R$ 136,2 milhões no trimestre, avanço de 51%. No acumulado de 2016, as rescisões caíram 37%, para R$ 317,2 milhões. Entre abril e junho, o resultado financeiro líquido da construtora foi negativo em R$ 56,9 milhões, indicando uma piora de 28,5% ante o mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi negativo em R$ 44,3 milhões.
O desempenho é atribuído ao crescimento do endividamento corporativo e consequente aumento das despesas financeiras. Ao final de junho, a dívida líquida da Rossi chegou a R$ 2,006 bilhões, avanço de 1,2% em relação ao valor de março de 2017. A alavancagem da construtora, medida pela relação dívida líquida e patrimônio líquido, passou de 352,9% para 510% em três meses.
BR Malls (BRML3, R$ 13,55, +2,89%)
A operadora de shopping centers BRMalls vê suas ações subirem após registrar prejuízo líquido de R$ 217 milhões no segundo trimestre, revertendo o lucro líquido de cerca de R$ 153 milhões do mesmo período do ano passado.
A companhia Ebitda negativo de R$ 231 milhões de abril a junho, ante R$ 290 milhões positivos um ano antes. Em termos ajustados, o Ebitda da companhia foi positivo em R$ 211 milhões, queda de 8,4% sobre o segundo trimestre de 2016.
Segundo o Credit Suisse, a companhia reportou resultados neutros, destacando positivamente a redução da inadimplência líquida, que foi de 7,3% para 1,6%, em meio ao esforço da empresa em resolver a situacao de diversos inquilinos inadimplentes a partir de renegociações ou acelerando despejos. “Há uma melhoria gradual de vendas nas mesmas lojas e, apesar de continuar uma situação desafiadora, um ambiente com juros e inflação mais baixa pode ser benéfico para a métrica”, apontam os analistas, que seguem com recomendação neutra para os ativos.
JHSF (JHSF3, R$ 1,98, +2,59%)
A JHSF Participações vê suas ações subirem após registrar lucro líquido atribuído aos sócios de R$ 1,5 milhão no segundo trimestre, queda de 96,8% em relação ao lucro de R$ 47,6 milhões um ano antes. De acordo com a companhia, a redução foi reflexo, principalmente, da piora no saldo entre receitas e despesas operacionais, que passou de R$ 86,4 milhões para R$ 20,4 milhões, queda de 76,4%.
A receita líquida, por sua vez, aumentou 12,3% na mesma base de comparação, chegando a R$ 104,3 milhões. Já o Ebitda recuou 39% na base anual, somando R$ 75 milhões.
Segundo o Bradesco BBI, “o bom desempenho do segmento de shoppings continuou sendo totalmente ofuscado pela alta alavancagem e pelo fraco desempenho da divisão de hotelaria/restaurante”. “Esperamos mais vendas de ativos para ajudar a acelerar a desalavancagem”, apontaram os analistas,
Hermes Pardini (PARD3, R$ 28,84, -1,44%)
A Hermes Pardini vê seus papéis caírem após fechar o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 31,65 milhões, uma leve melhora ante os R$ 30,92 milhões de um ano antes. O resultado porém, ficou abaixo da pior projeção compilada pela Bloomberg, que era da faixa entre R$ 32,3 milhões e R$ 38,4 milhões.
Já a receita líquida da companhia saiu de R$ 229,97 milhões entre abril e junho de 2016 para atuais R$ 286,44 milhões. O Ebitda ajustado atingiu R$ 67,7 milhões, aumento de 24,6% em relação ao segundo trimestre de 2016. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, permaneceu praticamente estável em 23,6%.
São Martinho (SMTO3, R$ 17,27, +0,70%)
A São Martinho tem leve alta após o balanço do segundo trimestre. A companhia viu seu lucro líquido saltar 194,6% no primeiro trimestre de 2018, para R$ 116,87 milhões, ante R$ 39,67 milhões um ano antes. A receita líquida da companhia, por sua vez, saiu de R$ 709,43 milhões para R$ 867,86 milhões, um avanço de 22,3%. Já o Ebitda ajustado teve alta de 42,4%, fechando o período em R$ 475,34 milhões.
A companhia processou 8,7 milhões de toneladas de cana no primeiro trimestre da safra 17/18 resultando em um crescimento de 6,8% em relação ao volume processado no mesmo período na safra passada. O volume de cana processada no período representa 39,2% do guidance previsto de produção da safra.
Além do resultado, a companhia ainda informou que o Conselho aprovou um financiamento de até R$ 260 milhões.
Saraiva (SLED4, R$ 4,50, -2,39%)
O prejuízo da Saraiva teve alta de 10%, para R$ 16,6 milhões entre abril a junho deste anos em relação ao ano anterior. No mesmo intervalo, a receita líquida ficou praticamente estável, com leve queda de 0,2%, para R$ 370,3 milhões.
Já a margem bruta da companhia, recuou 1,1 ponto percentual, atingindo 35,1% no segundo trimestre, e reflete o “cenário competitivo mais acirrado no varejo online e a forte base de comparação” do ano anterior, segundo a empresa.
Somos Educação (SEDU3, R$ 14,50, 0%)
A Somos Educação viu seu prejuízo subir 8,90% no segundo trimestre na base de comparação anual, passando de R$ 66,3 milhões para R$ 72,2 milhões. A receita líquida teve queda de 17% para R$ 218,6 milhões, enquanto a receita proveniente dos colégios de educação básica caiu 44% no segundo trimestre. Os custos da companhia tiveram alta de 19%, somando R$ 157 milhões.
MMX (MMXM3, R$ 3,37, -3,44%)
A MMX Mineração viu seu prejuízo subir mais de seis vezes no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano passado, passando de R$ 1,051 milhão para R$ 6,587 milhões. No período, as receitas operacionais somaram R$ 227 mil em 2017, forte queda ante despesas de R$ 9,071 milhões em igual período de 2016.
Ferbasa (FESA4, R$ 12,78, +2,32%)
A Ferbasa registrou um lucro líquido de R$ 63,665 milhões no segundo trimestre de 2017, revertendo prejuízo de R$ 21,4 milhões registrado no mesmo período de 2016. O resultado financeiro líquido, por sua vez, foi para R$ 16,4 milhões, alta de 345%. Já as “outras receitas operacionais” passaram de R$ 12,6 milhões para R$ 24,6 milhões, alta de 95,2%.
Tupy (TUPY3, R$ 15,01, +1,28%)
A Tupy registrou lucro líquido de R$ 15,9 milhões no segundo trimestre, revertendo um prejuízo de R$ 28,8 milhões registrados um ano antes. A receita líquida, por sua vez, foi para R$ 921,1 milhões, alta de 8,3% ante os R$ 850,7 milhões do mesmo período do ano passado. O Ebitda foi para R$ 63,8 milhões, queda de 20,9% na base de comparação anual, enquanto a margem Ebitda caiu 2,6 pontos percentuais, a 6,9%.
Segundo o Santander, os resultados ajustados da Tupy foram fracos como esperado, impulsionados por maiores custos de matérias-primas no nafta, além de perda de eficiência potencial após a migração da produção de sua planta de Mauá para Joinville. Por outro lado, os volumes automotivos continuam a ser a surpresa positiva dos resultado, resultado de recuperação de vendas. Após o balanço, a companhia teve a recomendação reduzida para neutra pelo Safra de Investimento, com preço-alvo de R$ 20.
LPS Brasil (LPSB3, R$ 4,25, -2,30%)
A LPS Brasil registrou um prejuízo líquido de R$ 32,752 milhões, uma forte alta ante o prejuízo de R$ 8,276 milhões no mesmo período do ano passado. A receita líquida caiu 21%, passando de R$ 37,55 milhões para R$ 29,6 milhões.
O BTG apontou que os números foram ruins, com vendas e lançamentos ainda fracos, enquanto a receita veio em linha e o Ebitda ajustado vindo abaixo com os esforços para corte de custos não sendo suficientes para compensar a queda da receita.
Biotoscana (GBIO33, R$ 26,28, +0,88%)
A Biotoscana Investiments teve prejuízo líquido de R$ 2,5 milhões no segundo trimestre de 2017, queda de 19,3% frente o prejuízo líquido de R$ 3,2 milhões registrados no mesmo período de 2016. Já a receita líquida da empresa no segundo trimestre de 2017 totalizou R$ 185,8 milhões, 2,6% superior na base de comparação anual.
Além dos balanços…
Vale (VALE3, R$ 30,85, -1,37%;VALE5, R$ 28,87, -0,96%)
Após abrir entre perdas e ganhos, as ações da Vale registram perdas maiores, acompanhando o movimento do minério de ferro. A commodity negociada em Qingdao teve baixa de 1,38%, a US$ 73,68 a tonelada, enquanto o contrato futuro negociado em Dalian teve baixa de 0,93%, a 530 iuanes.
Ainda no radar da mineradora, a companhia informou que, por conta da adesão de mais de 54,09% das ações preferenciais classe “A” (excluídas as ações em tesouraria) de emissão da companhia à conversão voluntária prevista na proposta de reestruturação societária, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária da Valepar, realizada na segunda-feira a incorporação desta pela Vale, levando à conclusão da reorganização sicetária.
Em virtude dessa incorporação, os acionistas da Valepar passam a deter participação direta na Vale, tendo sido a Valepar consequentemente extinta.
A Vale informou ainda que, conforme previsto na proposta, a Litel Participações, a Bradespar, o BNDESPar e a Mitsui & Co. celebraram, nesta data, Acordo de Acionistas da Vale, vinculando 20% das ações ordinárias de emissão da companhia, com prazo de três anos.
Por fim, a companhia comunicou a intenção do Conselho de Administração da Vale em convocar Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada em até 65 dias, para deliberar sobre a eleição de membros independentes para os cargos vagos do Conselho de Administração.
Cemig (CMIG4, R$ 8,34, +1,46%)
As ações da Cemig registram alta de cerca de 1% nesta sessão. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) vai pedir ao presidente Michel Temer que encontre uma saída para evitar que a Cemig perca a concessão de quatro usinas hidrelétricas. O tucano tem encontro marcado com o presidente nesta terça-feira, 15, no Palácio do Planalto, para discutir o assunto. A intenção do governo é leiloar as usinas de São Simão, Jaguara, Miranda e Volta Grande no mês que vem e, com isso, arrecadar cerca de R$ 11 bilhões. A estatal mineira, no entanto, tenta paralisar o processo por discordar dos termos impostos para o fim de suas concessões.
Petrobras (PETR3, R$ 13,64, +0,29%;PETR4, R$ 13,14, +0,46%)
As ações da Petrobras têm leve alta apesar do dia de queda do petróleo, com o WTI em baixa de 0,86% e o brent em queda de 1,06%. No radar da estatal, ela reajustou o preço dos combustíveis, com aumento de 1,1% da gasolina e corte do preço do diesel em 1%. Os preços para as refinarias são válidos a partir de 16 de agosto, segundo informação no site da Petrobras.
(Com Agência Estado e Bloomberg)