Maiores fundos da Noruega, que gerem US$ 170 bilhões, pedem que empresas preservem Amazônia

"Temos a ambição de sair de empresas que contribuem para o desmatamento até 2025", disse Matthew Smith, chefe de investimentos sustentáveis da Storebrand Asset Management, em entrevista para a Bloomberg  

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(Bloomberg) — Os maiores investidores da Noruega, que administram um total de cerca de US$ 170 bilhões em ativos, mandam um recado às empresas para que não agravem os danos ambientais na Amazônia, atualmente com vários focos de queimada.

A Storebrand e o fundo de pensão KLP estão em contato com empresas e intensificando pesquisas para mapear responsáveis por potenciais danos. A Storebrand disse que os incêndios na Amazônia são os mais recentes sinais de como o desmatamento se tornou um problema crítico, onde as queimadas para a produção de óleo de palma, cultivo de soja, atividade madeireira e pecuária são as principais causas.

“Temos a ambição de sair de empresas que contribuem para o desmatamento até 2025”, disse Matthew Smith, chefe de investimentos sustentáveis da Storebrand Asset Management, em entrevista.

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Os incêndios que assolam a Amazônia foram classificados de “crise internacional” pelo presidente francês Emmanuel Macron. O governo da Noruega também suspendeu seus aportes para um fundo de preservação da Amazônia, alegando que o Brasil não cumpriu seus compromissos.

O fundo de pensão KLP disse em comunicado na segunda-feira que está em contato com empresas com atividades na Amazônia.

“Estamos em contato com empresas que realizam comércio significativo de produtos agrícolas do Brasil porque queremos diálogos rápidos e ações concretas diante desta situação extremamente séria”, disse Jeanett Bergan, chefe de investimentos responsáveis do KLP.

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Na vizinha Suécia, o governo está consultando os fundos de pensão para assegurar que seus investimentos não estão causando danos ambientais na Amazônia.

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