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SÃO PAULO – A noite desta segunda-feira (2) tem noticiário agitado por um novo aumento no preço da gasolina, enquanto a Suzano exerceu seu direito da compra de terras da Duratex por R$ 750 milhões. Confira os destaques:
Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras anunciou um aumento de 1,9% no preço da gasolina nas refinarias, elevando o preço dos atuais R$ 1,9486 para R$ 1,9854 a partir desta terça-feira (3). Vale destacar que o preço do diesel segue congelado em R$ 2,0316 por conta do acordo com os caminhoneiros durante a greve.
Duratex (DTEX3) e Suzano (SUZB3)
A Suzano exerceu sua opção de compra de cerca de 20 mil hectares de áreas rurais e 5,6 mi m³ de florestas da Duratex por R$ 749,4 mi, ajustado nos termos do contrato.
Com isso, a Duratex deve reconhecer lucro líquido extraordinário de R$ 360 milhões pela alienação destes ativos. A companhia informou ainda que mantém terras e florestas suficientes para a continuidade do abastecimento de operações sem impacto em custos. Segundo as empresas, a operação deve ser concluída em pouco tempo já que foi aprovada pelos órgãos reguladores.
Segundo a XP Investimentos, a terra é estratégica para a Suzano e o impacto no endividamento é administrável. “Lembrando que mesmo com a aquisição da Fibria, esperamos que a ‘nova Suzano’ nasça com dívida liquida/EBITDA entre 2,5x a 3x no final de 2018 e termine 2019 em 2x a 2,5x, patamar visto como saudável”, afirmam os analistas.
Do outro lado, a XP vê o negócio como positivo para a Duratex também, a medida que acelera a desalavancagem, sem trazer qualquer risco para a recente Joint Venture anunciada pela companhia para a construção de uma planta de celulose solúvel de 450 mil toneladas no Brasil.
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Randon (RAPT4)
A Randon aprovou a emissão R$ 600 milhões em debêntures em série única para investidores qualificados. O vencimento é de 5 anos, com remuneração de 114,5% do DI.
Braskem (BRKM5)
A indústria de plástico quer que o governo brasileiro fique de olho na potencial venda da Braskem para a holandesa LyondellBasell, informou o Valor Econômico. Caso o negócio realmente ocorra, será criada a maior produtora de resinas termoplásticas do mundo, mas o que preocupa os executivos é o fato de uma companhia estrangeira estar assumindo a única fornecedora nacional de polietileno e de polipropileno.
Apesar das preocupações, executivos do setor dizem que não são contrários à venda, mas que nessa circunstância, eles querem voltar a discutir a eliminação de barreiras à concorrência com a resina importada.
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