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As ações de Vale (VALE3, R$ 62,68, -2,70%), CSN Mineração (CMIN3], R$ 4,70, -1,67%) e siderúrgicas como CSN (CSNA3, R$ 10,88, -3,29%), Usiminas (USIM5, R$ 5,95, -2,46%) e Gerdau (GGBR4, R$ 21,45, -0,83%) registraram uma sessão de perdas nesta sexta-feira (20) em meio à nova baixa do minério de ferro com preocupações estendidas sobre China.
Os contratos futuros do minério de ferro foram pressionados por preocupações com o mercado imobiliário do gigante asiático em dificuldades e com a produção de aço mais fraca do que o esperado.
O minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian, na China, caiu 27,5 iuanes, ou 3,2%, para 839 iuanes (US$ 114,64) por tonelada métrica no fechamento das negociações diurnas.
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Até aquele momento, o contrato havia obtido um modesto ganho de 0,1% nesta semana, marcando seu primeiro aumento semanal após três semanas consecutivas de quedas.
Os dados divulgados na quarta-feira mostraram que a economia da China cresceu em um ritmo mais rápido do que o esperado no terceiro trimestre, indicando força no consumo e na atividade industrial em setembro, sugerindo que a recente enxurrada de medidas políticas está reforçando uma tentativa de recuperação.
Ainda assim, permanecem as preocupações com o conturbado setor imobiliário da China.
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O mercado imobiliário chinês está mostrando poucos sinais de recuperação no curto prazo, apesar de uma série de medidas de estímulo do governo para ajudar a reanimar a atividade no setor, que representa um quarto da produção econômica do país.
“Os preços das casas nas principais cidades chinesas caíram em um ritmo mais rápido em setembro, sinalizando uma demanda ainda fraca”, disseram os analistas do banco ANZ em uma nota.
A produção de aço bruto da China caiu 5% em setembro em relação a agosto, frustrando algumas expectativas do mercado de um aumento, depois que as siderúrgicas elevaram as taxas de utilização em meio à alta temporada de construção.
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(com Reuters)