Ações de petroquímicas voltam a cair, mesmo com novo recorde do Ibovespa

Redução do spread de produtos petroquímicos continua derrubando papéis do setor; Braskem teve maior queda

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Em um pregão marcado pelo otimismo, com o Ibovespa registrando alta de 2,10% e atingindo novo patamar recorde de fechamento, a 37.400 pontos, os papéis do setor petroquímico foram exceção. Nova queda nos spreads internacionais das resinas acabou afetando negativamente as ações de empresas do setor.

Os preços internacionais de produtos petroquímicos não estão conseguindo acompanhar a valorização do petróleo, refletindo as incertezas no cenário geopolítico, e, conseqüentemente, da nafta, principal matéria prima de diversas empresas do setor.

Ações da Braskem lideram queda

As ações preferenciais classe A da Braskem (BRKM5) lideraram a tendência de queda, fechando o pregão de terça-feira em baixa de 3,28%, cotadas a R$ 17,65. Destaque também para os papéis da Ultrapar (-3,07%, R$ 33,05), da Petroflex (-2,57%, R$ 17,05), e da Suzano Petroquímica (-2,04%, R$ 4,80).

A exceção ficou por conta dos papéis da Copesul, que encerraram em alta de 1,32%, cotados a R$ 30,50. Além da perspectiva de pagamento de proventos elevados durante 2006, os analistas apostam que os acionistas da Copesul podem receber tag along no evento da Petroquisa exercer sua opção no capital da Brakem.