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Os papéis ordinários da Tenda (TEND3) avançam 6,73% por volta das 13h15 desta terça-feira (9), cotados a R$ 14,12. A alta vem após a companhia divulgar, na véspera, sua prévia operacional do primeiro trimestre de 2024, que trouxe uma alta de 47,3% das vendas na base anual, para R$ 884,1 milhões.
A velocidade sobre a oferta líquida (VSO Líquida) também aumentou, atingiu 31,2%, 6,4 pontos percentuais frente ao mesmo período do ano anterior. A construtora lançou nove empreendimentos, totalizando R$ 675,4 milhões em volume geral de vendas (VGV), com preço médio de R$ 219,8 mil por unidade.
“Destacamos o crescimento das vendas líquidas, que impulsionou a velocidade de vendas para 31,2% e reduziu a duração do inventário para saudáveis 7,2 meses”, destaca o time do Itaú BBA. “Antecipamos uma queda adicional nos cancelamentos de vendas nos próximos trimestres, à medida que as condições melhoram na faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida após a aprovação do FGTS Futuro”, projetam.
Tenda (TEND3) sobe após prévia
A Caixa Econômica Federal iniciou ontem o uso de contratações imobiliárias usando o FGTS Futuro. Na modalidade, os trabalhadores podem usar depósitos futuros em sua conta do FGTS para auxiliar na compra da casa própria.
Para a equipe da XP Investimentos, os resultados foram sólidos. O time da corretora destaca a expansão dos lançamentos, de 55% no ano, e das vendas líquidas, que contaram com uma ajuda da alta de 75% das vendas dos estoques. “Pode ser um fator positivo para o reconhecimento de receita no trimestre”, fala.
Fora isso, a alta do preço médio na base trimestral deve, para a XP, ser mais um fator para a recuperação da margem bruta. “Nós vemos com bons olhos o notável desempenho positivo das vendas líquidas da Tenda, reforçando o cenário de demanda aquecida no programa habitacional MCMV, que acreditamos que poderá ser adicionalmente impulsionado pela recente implementação do “FGTS Futuro”, acrescentam.
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O Bradesco BBI, por fim, falou que viu o resultado de forma ligeiramente positiva, mencionando que o VSO cresceu mesmo com uma alta dos lançamentos, o que “confirma o bom momento operacional da empresa”.
“A Tenda deve continuar seu forte momento operacional em 2024, e o fraco primeiro trimestre sazonal foi um bom começo, já que o ano ainda deve ser um ano de melhoria do lucro”, fala o banco