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As ações da Petrobras (PETR4) abriram a sessão desta quinta-feira (4) em alta, ajudando a impulsionar o Ibovespa, porém viraram para queda, no final da manhã, com aumentos dos rumores sobre a troca do CEO da companhia, Jean Paul Prates.
Por volta das 12h, os papéis da companhia operavam com queda de 1,28%, cotados a R$ 37,93.
A saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras é “iminente”, publicou nesta quinta-feira o canal de notícias CNN Brasil, citando fontes, acrescentando que o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, é cotado para a vaga.
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A GloboNews também publicou que o presidente do BNDES é cotado para a vaga. As notícias causaram uma reviravolta nas ações da Petrobras, que inverteram alta e passaram a exibir queda às 11h36.
Mais cedo, o jornal Folha de S.Paulo publicou que Prates pediu uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conversar sobre ataques a ele promovidos por pessoas do próprio governo, pretendendo dar um basta na situação.
Mas as coisas mudaram…
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Logo após as 12h, o jornal O Globo afirmou que os ministros de Lula selam acordo pelo pagamento de dividendos extras da Petrobras. Isso fez as ações dispararem, beirando os R$ 40.
Entre a mínima e a máxima, nesta manhã, as ações da Petrobras saltaram quase 5%.
Ao final do dia, entretanto, terminaram com queda de 1,41%, cotadas a R$ 37,88.
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Troca de CEO na Petrobras
A fritura de Jean Paul Prates vem desde que o governo decidiu não realizar o pagamento de dividendos extraordinários. Desde então, ministros vem criticando o CEO da companhia, entre eles o de Minas e Energia, Alexandre Silvera, e Casa Civil, Rui Costa.
Ontem, Costa afirmou negou que o governo tenha feito uma intervenção na Petrobras. Segundo um parecer técnico aponta que, no momento, “seria um excesso de apetite ao risco a distribuição dos dividendos extraordinários.”
Conforme a coluna Painel Folha, entre outros nomes cogitados, estariam os de Bruno Moretti, atual secretário especial de análise governamental da presidência, ligado a Rui Costa, e Magda Chambriard, que já atuou na estatal, antes de ser presidente da ANP.
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(Com Reuters)