Ações da BRF (BRFS3) disparam mais de 10% após elevação de recomendação por bancões

Companhia teve recomendação elevada pelo Goldman Sachs e pelo JPMorgan, que apostam na estrutura de capital e em avanços no segmento internacional

Camille Bocanegra

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As ações da BRF (BRFS3) dispararam nesta segunda-feira, após Goldman Sachs e JPMorgan elevarem a recomendação para a ação a, respectivamente, “neutra” e “overweight” (exposição superior, similar à compra).

No fechamento, as ações da BRF terminaram com alta de 10,15%, cotadas a R$ 17,90, no mais alto valor desde agosto de 2022.

A companhia surpreendeu positivamente com estrutura de capital, de acordo com analistas do Goldman, e apresenta desempenho operacional também melhorado. Os papéis apresentam alta de 185% nos últimos 12 meses e apresentam “ímpeto crescente”, na avaliação dos analistas. Isso motivou, inclusive, o aumento da estimativa de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) em 25% para 2024.

“E embora reconheçamos um 1T24 particularmente favorável, a combinação de um alto consenso (estimativa do Goldaman Sachs era 6% abaixo do Bloomberg no Ebitda de 2024), perfil de fluxo de caixa livre limitado (rendimento histórico de -1%; 4% em 2024) e um intenso fluxo de notícias (por exemplo, safrinha brasileira, temporada de HPAI no Brasil) nos impede de ser mais construtivos”, considera o Goldman.

Ações da BRF disparam

Na visão do JPMorgan, por sua vez, a aceleração do segmento internacional da companhia motiva o movimento altista do papel. A divisão internacional tem sido beneficiadas por aumento de preços em alguns produtos, como o frango (que apresenta alta de 6% este ano).

O JPMorgan elevou preço-alvo para as ações da BRF de R$ 18 para R$ 20, enquanto o Goldman estabeleceu preço-alvo de R$ 15,6, ante R$ 9,7.

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(com Reuters)

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