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As ações da B3 (B3SA3) se destacaram entre as maiores baixas do Ibovespa na sessão desta segunda-feira (13), fechando com queda de 4,09%, a R$ 12,43.
Os papéis caíam após o banco BTG Pactual rebaixar a recomendação para as ações da operadora da Bolsa de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 14, após a recente alta dos ativos.
A ação subiu 5% na última sexta-feira e cerca de 15% no mês até o fechamento de sexta-feira (10).
“A nossa tendência para as ações já era menos construtiva. E depois de inserir os números do terceiro trimestre em nosso modelo (juntamente com os dados de volume mais recentes), estamos novamente reduzindo nossas estimativas de lucro por ação em 1,0% e 1,5% em 2024/25, além das reduções de 10% e 17% que fizemos em 18 de outubro e ainda com algum risco negativo (em nossa visão) caso os volumes não melhorem logo”, aponta o banco.
A B3 divulgou seu resultado na semana passada, com lucro líquido recorrente de R$ 1,16 bilhão no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 0,5% em comparação ao mesmo período de 2022.
“Apesar das estimativas um pouco menores, decidimos manter nosso preço-alvo para o ano de 2024 em R$ 14 (o custo de capital do acionista permanece os mesmos 14%, provavelmente um pouco baixo, dada a situação atual das taxas de juros), oferecendo um retorno de aproximadamente 8% em relação ao preço de fechamento de sexta-feira, ou cerca de 13% se adicionarmos dividendos/recompras”, aponta o BTG.
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Os analistas pontuam que os volumes são fracos, as despesas apresentam tendência de alta e o potencial fim do JCP (que consideram a partir de 2025) provavelmente impactará mais a B3 do que seus “pares do mercado de capitais”.
Dito isto, pondera ser fundamental notar que as fortes vantagens competitivas da empresa permanecem.
“A B3 é o player dominante em seus segmentos de atuação e não esperamos que isso mude tão cedo, mesmo que a concorrência aumente. A sua diversificação tem sido de grande ajuda em tempos em que os mercados de acionários sofrem. A B3 mantém margens muito fortes e é uma máquina de fluxo de caixa”, avalia.
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As ações são atualmente negociadas a cerca de 15,5 vezes o múltiplo de preço sobre lucro (P/L) esperado para 2024 e 2025, e a equipe de análise ainda considera uma boa opção para uma possível recuperação no mercado de capitais do Brasil.
“No entanto, vemos agora um potencial de valorização mais forte em outros nomes como por exemplo XP XPBR31) e BR Partners (BRBI11). Como resultado, estamos rebaixando a ação para neutro”, reforça.