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SÃO PAULO – Depois de bom resultado no segundo trimestre, corretoras reforçam perspectiva positiva para a Anhanguera (AEDU3), que deve concentrar seus esforços em expansão da rentabilidade de suas operações no restante de 2012, após um período movimentado por fusões e aquisições.
Em reflexo ao balanço, as ações da companhia subiram 3,59% fechando o pregão cotadas a R$ 30,25, enquanto o Ibovespa avançou 2,12%. Na máxima do dia, os papéis atingiram valorização de 9,21% aos R$ 31,89.
A demanda por serviços educacionais segue elevada e o reflexo disso pode ser visto no bom crescimento da base de alunos da instituição, disse a analista Sandra Peres, da Coinvalores. A Anhanguera finalizou o trimestre com 419,2 mil alunos, um aumento de 36,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já o ticket médio cresceu 11,1% entre abril e junho, tanto no segmento presencial como à distância, o que contribuiu para uma forte expansão de 51,2% na receita líquida, comenta Peres. Por sua vez, a integração com a Uniban continuou a pressionar as margens operacionais da companhia, embora em menor magnitude, comentam Jacqueline Lison e Rodrigo Faria, da Fator Corretora.
Perspectiva positiva para 2º semestre
Segundo avaliação das duas corretoras, as perspectivas permanecem positivas para a Anhanguera, tendo em vista que a empresa deve se focar na rentabilidade e na elevação da base de alunos.
Além disso, os analistas da Fator apontam que as “excelentes captações” no início do ano, maior retenção, controle da inadimplência, melhora gradual das margens das unidades adquiridas e maior participação do FIES (Financiamento Estadual) devem garantir bons resultados no segundo semestre deste ano.