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As ações europeias atingiram um recorde histórico nesta quarta-feira, com investidores comemorando resultados da Heineken e do ABN AMRO, embora tenha prevalecido certa cautela em relação aos dados de inflação e às políticas comerciais dos Estados Unidos.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,11%, a 547,78 pontos, com o índice de referência da Alemanha também no recorde.
Os bancos europeus lideraram os ganhos setoriais com alta de 1,1%, com o ABN AMRO subindo 8,2%, atingindo o maior nível em mais de cinco anos, depois que os resultados do quarto trimestre do banco holandês superaram expectativas do mercado.
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O setor de alimentos e bebidas foi o próximo da fila, com alta de 1%. A Heineken subiu 14,4% — seu maior avanço diário já registrado — depois que a cervejaria divulgou lucros melhores que o esperado, lançou um programa de recompra de ações e previu um crescimento adicional no lucro operacional em 2025.
Por outro lado, as ações de empresas de serviços públicos pagadoras de dividendos caíram 1% ante uma alta nos rendimentos dos títulos europeus, depois que dados dos EUA mostraram que os preços ao consumidor tiveram a maior alta em quase um ano e meio em janeiro, aumentando apostas de que o Federal Reserve pode realizar apenas um corte na taxa de juros este ano.
Investidores também se preparam para a intensificação da guerra comercial global. A expectativa é de que o presidente dos EUA, Donald Trump, anuncie sua política tarifária recíproca nesta quarta-feira, o que provavelmente receberá uma resposta da União Europeia.
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“As tarifas não são simplesmente uma estratégia de negociação, e essa tem sido nossa visão inicial. Há algo mais em termos de crença de que se trata de uma fonte de receita potencial para tentar equalizar as injustiças percebidas no comércio”, disse Richard Flax, diretor de investimentos da Moneyfarm.
Apesar de um cenário incerto no comércio global, o STOXX 600 tem alta de quase 8% este ano, ajudado pelos sólidos balanços de algumas empresas europeias e pelas expectativas de que um euro fraco pode ajudar as receitas corporativas de curto prazo voltadas para exportação.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,34%, a 8.807,44 pontos.
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Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,50%, a 22.148,03 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,17%, a 8.042,19 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,14%, a 37.531,19 pontos.
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Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,07%, a 12.911,50 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,53%, a 6.528,05 pontos.