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NOVA YORK (Reuters) – A Stellantis foi processada por acionistas nos Estados Unidos que alegam que a montadora os fraudou ao ocultar o aumento dos estoques e outros pontos fracos, antes de divulgar resultados financeiros decepcionantes que fizeram o preço de suas ações cair.
A queixa apresentada nesta quinta-feira no tribunal federal de Manhattan afirma que a Stellantis inflou artificialmente o preço de suas ações durante grande parte de 2024, fazendo avaliações “esmagadoramente positivas” sobre estoques, poder de precificação, novos produtos e margem operacional.
Os acionistas disseram que a verdade veio à tona em 25 de julho, quando a Stellantis informou que o lucro operacional ajustado do primeiro semestre caiu 40%, para 8,46 bilhões de euros, abaixo dos 8,85 bilhões de euros esperados por analistas
A Stellantis também disse que a margem de lucro operacional ajustada recuou abaixo da meta de dois dígitos para o ano.
O presidente-executivo da Stellantis, Carlos Tavares, e a diretora financeira, Natalie Knight, também são acusados. A montadora não fez comentários imediatos.
A Stellantis foi criada em 2021 a partir da fusão da Fiat Chrysler e da francesa PSA. Suas 14 marcas incluem Alfa Romeo, Citroen, Dodge, Jeep, Maserati, Opel, Peugeot, Ram e outras.
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É comum que os acionistas processem empresas nos EUA após quedas inesperadas no preço das ações.
O processo desta quinta-feira busca indenizações por danos não especificados aos acionistas da Stellantis entre 15 de fevereiro e 24 de julho de 2024.
Um advogado dos acionistas não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.