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SÃO PAULO – Em uma sessão de recuperação para o Ibovespa após abrir em queda nesta sexta-feira (11), com investidores de olho no impasse sobre o pacote de estímulo fiscal nos EUA, o Brexit na Europa e com a leitura da PEC Emergencial para 2021 no Brasil, a Petrobras (PETR3, R$ 28,01, -0,85%; PETR4, R$ 27,57, -0,90%) teve queda, assim como a PetroRio (PRIO3, R$ 55,70, -3,57%) após avançarem mais de 3% na véspera com o petróleo.
Os preços da commodity tinham leve recuo nesta sexta-feira, mas ainda assim caminhavam para a sexta semana consecutiva de ganhos, à medida que o lançamento de campanhas de vacinação contra o coronavírus alimentam esperanças de uma retomada na demanda por combustíveis em 2021. O brent teve baixa de 0,54%, a US$ 49,98 o barril, enquanto o WTI teve recuo de 0,41%, a US$ 46,59.
Bancos, que subiram forte na véspera, também registraram queda, apesar dos analistas do Morgan Stanley e do Credit Suisse destacarem um cenário mais positivo para 2021. Itaú (ITUB4, R$ 31,30, -0,62%) e Bradesco (BBDC3, R$ 23,69, -0,13%; BBDC4, R$ 26,58, -0,78%) viram suas ações caírem. Por outro lado, Santander Brasil (SANB11, R$ 44,46, +1,16%) e Banco do Brasil (BBAS3, R$ 38,49, +1,74) avançaram, com o Credit Suisse destacando ainda a atratividade do banco estatal.
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Entras as maiores quedas do dia, contudo, ficou a Yduqs (YDUQ3, R$ 35,20, -3,46%), que teve sua recomendação cortada de compra para neutra pelo Citi.
Já quem se destacou entre os maiores ganhos do índice foram as ações da Eletrobras (ELET3, R$ 38,69, +5,65%; ELET6, R$ 38,45, +4,23%). De acordo com o Broadcast, Eduardo Gomes (MDB-TO), líder do governo no Congresso, afirmou que a desestatização da companhia entrará na pauta com certeza no primeiro semestre de 2021. Ele é um dos cotados para a presidência do Senado em substituição a Davi Alcolumbre (DEM-AP), mas não é considerado o favorito na disputa, que ainda tem nomes como Eduardo Braga (MDB-PA) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Ainda no radar da companhia, o Morgan Stanley realizou uma conversa com investidores locais e estrangeiros sobre as ações do setor de utilities (serviços essenciais) e destacaram que, apesar de não haver um posicionamento de consenso para o setor, Eletrobras e Equatorial (EQTL3, R$ 22,50, +3,83%) aparecem como nomes preferenciais.
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A maioria dos investidores concordou que a Eletrobras oferece: i) um dos perfis de risco-recompensa mais atraentes do setor, sem precificar a privatização; ii) uma taxa interna de retorno atrativa, mesmo sem pressupor a privatização; e iii) uma gestão de alta qualidade, entregando consistentemente a melhoria operacional. “No entanto, os riscos a seguir tornam alguns dos investidores menos construtivos: i) a agenda cheia do Congresso brasileiro pode colocar de lado o projeto de lei de privatização da Eletrobras, o que poderia manter os investidores à margem, apesar do valuation atrativo e ii) incerteza sobre as eleições presidenciais de 2022”, avaliam os analistas.
Os papéis da Cogna (COGN3, R$ 5,30, +1,53%) chegaram a subir 2,68%, mas amenizaram os ganhos e passaram a oscilar entre leves perdas e ganhos. A ação COGN3 teve a recomendação elevada pelo Bank of America de venda para neutra, com preço-alvo sendo elevado de R$ 6 para R$ 7, o que implica potencial de alta de 34% em relação ao último fechamento, com os analistas destacando menos riscos de queda nas estimativas de lucros.
“Na verdade, esperamos que o próximo Cogna Day na segunda-feira (14) forneça detalhes sobre os planos de reestruturação da Kroton e como isso pode impactar as margens e o fluxo de caixa. “Achamos que isso ajudará a diminuir o risco das ações, em paralelo com as previsões já revisadas do consenso de mercado”, avaliam. Os analistas, contudo, apontam que os lucros comprimidos e a ainda alta alavancagem ainda impedem uma visão mais otimista.
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“Esperamos que a Cogna anuncie um plano de reestruturação robusto para seus negócios no ensino superior (..) Também esperamos que a Kroton use seu campus para oferecer mais cursos premium (por exemplo, saúde e engenharia) e também como um canal de distribuição para os cursos online”, avaliam.
Fora do Ibovespa, a Triunfo (TPIS3, R$ 2,20, +14,58%) registrou forte alta. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decretou o encerramento da recuperação judicial do Aeroporto de Viracopos. A decisão foi assinada pela juíza Bruna Marchese e Silva, da 8ª Vara Cível de Campinas, no fim da tarde de quinta-feira. A decisão abre espaço para que se comece os trabalhos para a relicitação do terminal, cujos estudos estão em andamento, e ainda não há uma data de quando deve ser ofertado novamente ao mercado, controlada pela Triunfo e UTC.
Já Alphaville Urbanismo (AVLL3, R$ 29,55, +0,17%), que atua com desenvolvimento de loteamentos urbanos fechados, estreou com alta na B3 nesta sexta-feira.
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Confira os destaques:
Ambev (ABEV3, R$ 15,50, -1,21%)
O Itaú BBA reiniciou cobertura das ações da Ambev com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) e preço-alvo em R$ 18, ou potencial de valorização de 15% em relação ao fechamento da véspera.
O ano de 2021, na opinião dos analistas, será desafiador por conta da alta dos custos, mas a companhia está se reinventando, com a O maior digitalização da empresa e o seu robusto sistema de distribuição sendo grandes vantagens competitivas. O HSBC já havia elevado a recomendação dos ativos para compra durante a semana, também destacando a transformação digital.
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Alphaville (AVLL3, R$ 29,55, +0,17%)
A Alphaville Urbanismo, que atua com desenvolvimento de loteamentos urbanos fechados, estreou com alta na B3 nesta sexta-feira.
A companhia precificou sua oferta inicial de ações (IPO, em inglês), com esforços restritos na última quinta-feira (10), movimentando R$ 305 milhões.
A Alphaville é uma empresa brasileira atua a mais de 40 anos, sendo conhecida pelo desenvolvimento de loteamentos urbanos fechados (gated- communities ) para as classes média e alta.
Existem cerca de 120 projetos em desenvolvimento pela empresa, e um landbank cujo potencial de venda estimado em cerca de R$ 17 bilhões.
A companhia destaca que, desde que foi fundada, foi responsável pela urbanização de aproximadamente 85 milhões de metros quadrados em todo o território nacional.
Taurus (TASA4, R$ 16,87, +14,61%)
A Taurus anunciou na quinta que iniciou a fabricação de carregadores de armas leves em joint-venture em Guarulhos (SP) e que pretende transferir essa produção para o complexo da companhia em São Leopoldo (RS) em 2021.
“Com o início da produção na joint venture vai tornar a Taurus autossuficiente na produção de carregadores, mercado atualmente dominado por poucos fornecedores estrangeiros”, afirmou a companhia em fato relevante.
A empresa afirmou também que a produção própria trará “forte redução” de custos. “A companhia estima que entre resultados operacionais e redução de custo o projeto poderá gerar mais de R$ 100 milhões nos próximos 5 anos.”
A joint venture terá capacidade instalada de 7,4 milhões de carregadores por ano até o final de 2022 e sua ampliação poderá ser antecipada, dependendo de sua atuação no mercado de reposição, afirmou a Taurus. A demanda anual da companhia é de aproximadamente 5 milhões de carregadores.
O anúncio vem um dia depois de a Camex (Câmara de Comércio Exterior) zerar imposto de importação de revólveres e pistolas, medida que entra em vigor em 1º de janeiro de 2021.
Vale (VALE3, R$ 84,86, -0,16%)
A Vale informou na quinta que as operações da Vale Nouvelle-Calédonie S.A.S. foram evacuados de forma segura após uma noite de protestos na Nova Caledônia por ativistas pró-independência, na planta e nas proximidades. As operações foram suspensas, e não há feridos, afirma a empresa.
A Nova Caledônia é um arquipélago no sul do Oceano Índico, pertencente à França. Na terça, a empresa havia anunciado que sua subsidiária Vale Canada assinou um acordo vinculante de opção de venda de sua participação na planta de níquel no local, no que tem apoio dos governos da França e do arquipélago. A Vale frisa que a operação foi aprovada pelo conselho de trabalhadores da Vale Nouvelle-Calédonie.
Após os protestos, a empresa afirmou que está sob proteção dos Gendarmes (forças militares francesas), e que as operações foram interrompidas até que prevaleçam condições seguras de trabalho e para a comunidade.
A agência de classificação de riscos S&P a elevar a perspectiva da Vale de negativa para estável, mantendo o rating global da companhia em “BBB-”.
A S&P espera que a Vale seja capaz de manter a alavancagem medida pela relação dívida líquida ajustada sobre o Ebitda em 2 vezes, mesmo com projeções maiores de desembolsos com dividendos e investimentos e com potenciais multas associadas ao rompimento da barragem de Brumadinho.
B3 (B3SA3, R$ 58,84, +1,08%)
A B3 divulgou seus destaques operacionais do mês de novembro, e no mercado à vista de renda variável, registrou volume financeiro médio diário de R$ 34,177 bilhões, valor 74,9% maior que o apurado no mesmo mês de 2019. Em relação a outubro, quando o volume foi de R$ 28,482 bilhões, houve alta de 20%.
O número de investidores ativos quase dobrou em um ano, passando de 1,616 milhão para R$ 3,205 milhões. Em relação a outubro, houve um avanço de 0,9%. O número de empresas listadas saiu de 390 para 407 em 12 meses. O valor de mercado das empresas cresceu 2,5% em um ano, e 7% em um mês, para R$ 4,475 trilhões.
No mercado de derivativos e futuros, o volume de contratos caiu 22,8% em relação a novembro do ano passado, e 6,3% na comparação mensal, para 3,884 milhões. A maior queda foi registrada nos contratos de juros em reais, de 38,3% em relação a novembro do ano passado.
O Credit Suisse diz que as metas estão em linha com suas expectativas. As despesas ajustadas devem ficar em entre R$ 1,225 milhões e R$ 1,275 milhões, em linha com a expectativa de R$ 1,255 milhões do banco. O capex (investimentos em bens de capital) deve ficar em entre R$ 420 e R$ 460 milhões, em linha com a expectativa do banco, de R$ 425 milhões. O Credit reiterou a recomendação outperform para a B3, com preço-alvo de R$ 68, frente os R$ 58,21 do fechamento da véspera.
Já a XP Investimentos ressalta que os dados foram positivos dada a capacidade da companhia de manter o alto patamar de volumes enquanto investidores esperavam volumes menores no curto prazo pós-COVID. Importante também lembrar que IPOs e follow-ons voltaram e, embora não sejam representativos na receita, ajudam o volume de médio e longo prazo, avaliam os analistas.
A B3 anunciou ainda, em fato relevante, mudanças na sua política de tarifação no mercado de renda variável. A companhia havia anunciado em janeiro deste ano as alterações, mas afirma que “a integral implementação envolve desafios de preparação sistêmica pelo mercado”. Por isso, a B3 resolveu estabelecer regras intermediárias que valem a partir de 02 de fevereiro de 2021.
Nos serviços de negociação e pós-negociação no mercado à vista, haverá uma substituição no modelo de desconto progressivo baseado no ADTV global por nova tabela de preços. E haverá também uma tabela diferenciada para day traders, baseada no volume diário negociado, com a concessão de descontos mais acelerada e profunda. Veja mais clicando aqui.
Triunfo (TPIS3, R$ 2,20, +14,58%)
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo decretou o encerramento da recuperação judicial do Aeroporto de Viracopos. A decisão foi assinada pela juíza Bruna Marchese e Silva, da 8ª Vara Cível de Campinas, no fim da tarde de quinta-feira. A decisão abre espaço para que se comece os trabalhos para a relicitação do terminal, cujos estudos estão em andamento, e ainda não há uma data de quando deve ser ofertado novamente ao mercado.
“Tendo sido a preservação não apenas da empresa mas, no caso em específico, a preservação do próprio serviço prestado dado seu caráter público, essencial e contínuo, ou seja, o transporte aéreo de passageiros e cargas o norte a orientar todo o curso do processo, notadamente em razão das várias, porque não dizer, vidas, envolvidas, tem-se que o encerramento da presente recuperação, mormente diante do cumprimento das obrigações previstas no plano vencidas no curso do prazo de fiscalização, é a decisão mais razoável e justa a ser tomada”, escreveu a juíza, no seu parecer.
Depois de uma longa disputa, o plano de RJ da Concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, controlada pela UTC e Triunfo , foi aprovado em fevereiro em assembleia geral de credores, com 99,9% dos votos, entre os quais o da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A empresa se comprometeu a continuar administrando o terminal até a chegada do novo administrador.
Eletromidia
A empresa de painéis de publicidade Eletromidia pediu na quinta o registro para uma oferta inicial de ações (IPO), uma vez que buscará recursos para expansão orgânica e via aquisições.
A companhia, detentora de 54 mil painéis tanto digitais como estáticos expostos em locais como elevadores, metrô, shopping centers e aeroportos, terá a oferta coordenada por Morgan Stanley, Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander e UBS-BB.
A empresa fundada em 1993, com sede em São Paulo, e que se apresenta como a maior do setor no país, vem há cinco anos se expandindo via aquisições. Em janeiro passado comprou a rival Elemidia.
Ainda assim, a companhia teve Ebitda negativo de R$ 14,5 milhões nos primeiros nove meses deste ano, ante número positivo de R$ 31,5 milhões no mesmo período de 2019, refletindo a retração econômica pelos efeitos da pandemia da Covid-19.
Petrobras (PETR3, R$ 28,01, -0,85%; PETR4, R$ 27,57, -0,90%)
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira que começará a efetuar na próxima terça os pagamentos de dividendos referentes ao exercício de 2019, com base na posição acionária de 22 de julho deste ano, conforme comunicado.
Em julho, quando a Petrobras anunciou a aprovação do conselho para pagamento dos dividendos, a companhia informou que o montante a ser pago era em torno de R$ 1,7 bilhão aos detentores de ações ordinárias e de R$ 2,5 milhões aos preferencialistas.
Os valores por ação serão corrigidos pela taxa básica de juros (Selic) de 31/12/2019 até o próximo dia 15 de dezembro, informou a empresa nesta quinta-feira.
A estatal ainda disse, que sobre os valores correspondentes à atualização monetária, incidirá imposto de renda à alíquota de 20%, conforme legislação vigente.
Os dividendos não reclamados no prazo de três anos, a contar da data de início do pagamento, prescreverão e serão revertidos em favor da empresa.
Ainda no radar da petroleira, o Morgan Stanley ampliou sua previsão no longo prazo, para o brent de R$ 45 por barril para R$ 47,5 por barril. Em média, espera crescimento de 4% no Ebitda de empresas do setor em 2021.
Na América Latina, o banco dá preferência especialmente a ações de Petrobras por sua resiliente geração de caixa e perspectiva de aumento de dividendos, elevando o preço alvo da ADR de US$ 15,5 para US$ 16 devido ao aumento dos preços do petróleo. O banco espera que a empresa atinja dívida bruta abaixo de US$ 60 bilhões até 2022, ou mesmo final de 2021, dependendo das vendas de ativos.
Também destaca as ações da Petrobras Distribuidora como overweight (exposição acima da média do mercado). O Morgan Stanley avalia que podem ter bons ganhos em 2021 devido à alta da demanda de combustível no Brasil, voltando a níveis pré-covid e dados indicando que a empresa tem se recuperado e começa a ganhar fatia de mercado.
Bancos
O Credit Suisse afirma que os bancos brasileiros vêm passando por uma “merecida” reavaliação desde setembro, e diz que a tendência deve continuar com a recuperação econômica e melhora da lucratividade em 2021. O banco avalia que há espaço valorização especialmente do Banco do Brasil, que ainda deve seguir a valorização vivenciada pelos bancos privados. O Credit reitera avaliação de outperform para o Banco do Brasil.
Já o Morgan Stanley avalia que, com uma vacina no horizonte, os bancos devem se beneficiar com uma combinação de taxas de juros historicamente baixas e demanda reprimida, que devem levar a forte crescimento de crédito.
O Morgan Stanley diz enxergar espaço para crescimento da margem de juros, por avaliar que o mercado está atualmente excessivamente negativo em relação à competição com fintechs, não considerando os benefícios do excesso de liquidez e da variedade de ativos, que aumentam conforme os empréstimos são retomados.
O banco prevê que as taxas de juros subam no ano que vem, o que pode ajudar a elevar as margens. E também espera cortes de custos nos bancos brasileiros. Os analistas recomendam especialmente os grandes bancos Itaú e Bradesco.
Fleury (FLRY3, R$ 27,09, +0,44%)
O grupo de medicina diagnóstica Fleury anunciou na quinta a compra de 100% do Centro de Infusões Pacaembu (CIP) e de 80% da Clínica de Olhos Dr. Moacir da Cunha.
“As duas aquisições reforçam a estratégia de crescimento e de expansão da presença da companhia na cadeia de saúde”, afirmou o Fleury por meio de fato relevante.
O CIP, centro de infusão de medicamentos imunobiológicos, com seis unidades na capital paulista, teve receita bruta de R$ 108,3 milhões no espaço de 12 meses encerrado em junho. O valor da aquisição do negócio foi de R$ 120 milhões.
Já a clínica oftalmológica, tem três unidades também na capital paulista, e teve receita de R$ 37,8 milhões em 12 meses até março último. Por esta aquisição, o Fleury pagou R$ 29,5 milhões.
O Bradesco diz que a compra das clínicas marca o retorno do Fleury ao mercado de novas aquisições. Na avaliação do banco, muitos laboratórios estão fragilizados após a pandemia, o que abre oportunidades para o Fleury fechar negócios com preços atrativos, como é o caso mais recente. O banco mantém avaliação neutra sobre o Fleury, com preço-alvo de R$ 29, frente os R$ 26,97 da véspera.
TIM (TIMS3, R$ 14,54, +2,25%)
O conselho diretor da TIM aprovou o spin-off de seu negócio de banda larga. O Bradesco BBI afirmou que a decisão abre espaço para a separação do negócio FTTH, ou fibra para o lar, até o primeiro trimestre de 2021. O banco avalia que o negócio tem potencial de gerar valorização de até R$ 1,50 por ação para a TIM no futuro. O banco mantém avaliação de outperform para a TIM, com preço-alvo de R$ 19,50.
Engie (EGIE3, R$ 44,91, +3,67%)
O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Humberto Martins, suspendeu uma liminar que paralisava parte das obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul, da Engie Brasil Energia, informou a empresa em comunicado ao mercado na quinta.
Segundo a elétrica, a suspensão ocorreu por meio do deferimento de pedidos apresentados pela União e pelo Estado do Paraná, na quarta-feira, e de um pedido da própria Engie nesta quinta.
O projeto de Gralha Azul tem sido implementado pela Engie desde 2019 e mira o abastecimento de energia elétrica no centro-sul do Paraná. O sistema inclui 15 linhas de transmissão, com cerca de mil quilômetros de extensão, que interligarão dez subestações, segundo a companhia.
Parte das obras de Gralha Azul haviam sido suspensas por uma liminar, após ação judicial que alegou que a implementação das linhas causaria dano ambiental por exigir a derrubada de araucárias no Paraná.
Em novembro, a companhia sinalizou que buscaria reverter a liminar, afirmando que o impacto ambiental é baixo e que a empresa fará o replantio de araucária. Na ocasião, também indicou que o empreendimento seguia dentro do prazo.
Localiza (RENT3, R$ 63,70, +0,27%)
A Localiza Rent a Car informou na quinta que seu conselho de administração, decidiu autorizar crédito e pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 63.812.119,75. O pagamento ocorrerá no dia 5 de fevereiro.
O valor bruto por ação dos juros sobre capital próprio a ser pago é equivalente a R$0,08.
Ultrapar (UGPA3, R$ 22,95, +0,31%)
O grupo Ultrapar anunciou nesta quinta-feira que seu conselho de administração aprovou um plano de investimento orgânico de R$ 1,89 bilhão para 2021.
Segundo o comunicado, R$ 791 milhões serão destinados para a rede de postos de combustível Ipiranga, principal ativo do grupo. A Ultracargo, de armazenagem de granéis líquidos, terá investimentos de R$ 360 milhões.
Enquanto isso, a Ultragaz, distribuição de gás domiciliar, ficará R$ 349 milhões do orçamento, ao passo que R$ 293 milhões irão para a Oxiteno, do setor químico.
Arco (NYSE: ARSE) e Yduqs (YDUQ3, R$ 35,20, -3,46%)
Em sua avaliação sobre o mercado de ensino superior, o Bradesco BBI destacou os resultados do terceiro trimestre de 2020 da Anima que, embora pressionados, mostraram resiliência. A Anima teve queda de 5% em matrículas presenciais, enquanto Ser, Yduqs e Cogna tiveram quedas de dois dígitos.
A Arco divulgou guidance segundo a qual pretende fechar em 2021 contratos em valor de entre R$ 1,15 bilhão e R$ 1,2 bilhão, abaixo da estimativa do Bradesco, de R$ 1,28 bilhão. A Vasta divulgou expectativa preliminar no valor de R$ 835 milhões, abaixo da estimativa de R$ 917 milhões do banco, que avalia, no entanto que, a guidance final deve ser maior.
O banco avalia que os dados reforçam sua visão positiva sobre o ensino a distância e cursos premium. O Bradesco mantém perspectiva positiva sobre o setor, e mantém preferência pelos papéis de Yduqs, com preço-alvo de R$ 46 em 2021, frente os R$ 36,46 da véspera, e Arco, com preço-alvo de US$ 55, frente os US$ 38,73 de fechamento na última quinta-feira na Bolsa de Nova York.
Por outro lado, o Citi reduziu recomendação de Yduqs de compra para neutro, mantendo, contudo, o preço-alvo em R$ 39.
CSN (CSNA3, R$ 28,25, -0,98%)
Após participar do dia da CSN na quinta-feira, o Itaú BBA afirmou que a gestão está otimista quanto à capacidade de produção de ferro da empresa de superar o crescimento da indústria doméstica em 2021. A empresa teria mencionado fortes pedidos até abril de 2021.
A companhia afirmou esperar uma oferta de minério de ferro apertada no futuro, o que deve dar suporte aos preços atuais do minério. O banco revisou seu modelo sobre a CSN e atualizou a sua projeção para a curva de preços do minério.
O banco diz esperar uma forte geração de caixa em 2021, em patamar 10% superior àquele de 2020, e mantém recomendação em outperform (expectativa de valorização acima da média do mercado) para a empresa, que vê como a melhor em seu setor na América Latina.
O banco atualizou o preço-alvo para R$ 35 em 2021, frente estimativa anterior de R$ 23, e o patamar de fechamento da véspera de R$ 28,53.
Renova (RNEW11, R$ 16,95, -0,59%)
A Renova Energia protocolou novos planos de recuperação judicial no processo que está em trâmite na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca do Estado de São Paulo. O plano original foi apresentado em dezembro de 2019.
(com Reuters, Bloomberg e Agência Estado)
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