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As ações da seguradora Porto (PSSA3) operavam com forte queda na sessão desta quarta-feira (12), após o BTG Pactual cortar a recomendação do papel de compra para neutro. No pregão, a ação caiu 3,84%, cotada a R$ 39,86.
O banco encerrou sua recomendação de compra após o ativo subir cerca de 80% em 18 meses e 15% no ano, uma vez que a assimetria risco-retorno menos favorável.
Os analistas ressaltam que a Porto melhorou muito nos últimos anos, mas o cenário já está precificado. A seguradora começou a cumprir a sua estratégia de diversificação, com a vertical de saúde surpreendendo o mercado trimestre após trimestre.
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Entretanto, eles pontuam que a empresa conseguiu preservar o seu modelo de geração de caixa (com crescimento disciplinado no segmento de seguros automóveis) e, ao mesmo tempo aumentar a penetração de outros produtos de seguros (como Vida e P&C; todos os produtos que aumentam o ROE, ou retorno sobre o patrimônio líquido, para o grupo).
Além disso, segundo relatório, a Porto entregou fortes números de cartões de crédito, consórcios e garantias de aluguel na vertical bancária (que agora representa 20-25% do lucro total). Como resultado, a Porto quase duplicou o seu ROE de 11% em 2022 para 21% em 2024, e analistas esperam que continue a expandir em 2025 (para 22%).
Por outro lado, o BTG acredita que o mercado já incluiu estas melhorias nos seus modelos, avaliando corretamente os principais fatores positivos (e potenciais benefícios de curto prazo). Assim, apesar de acreditar que a Porto continuará a apresentar resultados sólidos no futuro, o banco avalia que que há espaço limitado para novas revisões positivas de lucros.
