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Em comunicado enviado ao mercado na noite de sexta-feira (25), a Oi (OIBR3;OIBR4) informou que a B3 autorizou a companhia a operar as suas ações na casa dos centavos por mais tempo. Na última sexta, os papéis OIBR3 fecharam aos R$ 0,80, enquanto os ativos OIBR4 estão acima de R$ 1,00, fechando a última sessão a R$ 1,34.
A companhia pediu reconsideração à B3 para a determinação de enquadramento da cotação das ações da companhia em valor igual ou superior a R$ 1 até 19 de julho de 2022 ou até a data da primeira assembleia geral a ser convocada após o recebimento do referido Ofício, o que ocorresse primeiro.
Com o pedido aceito pela operadora da Bolsa brasileira, a Oi informou que fica sem efeito a determinação do ofício anterior.
Somente a partir de 31 de março será iniciado um novo período para eventual apuração de 30 pregões ininterruptos com a cotação das ações da companhia abaixo de R$ 1. Se a ação não se recuperar dentro do prazo estipulado, a companhia terá que submeter imediatamente a seus acionistas uma proposta de agrupamento de ações.
“O pedido da companhia, deferido pela B3, teve por fundamento evitar quaisquer prejuízos aos stakeholders, tendo em vista (a) a proximidade da conclusão de duas importantes operações amplamente divulgadas: (i) a venda da UPI Ativos Móveis; e (ii) a alienação do controle da UPI InfraCo – que serão importantes catalizadores para as ações, uma vez que são indispensáveis para a sustentabilidade de longo prazo da companhia; bem como (b) a previsão de encerramento do processo de Recuperação Judicial, prorrogado até o final de março de 2022, justamente para fins de viabilizar a finalização dos procedimentos de alienação das referidas UPIs”, destacou a Oi em comunicado.
A Bolsa brasileira estabelece que uma ação não pode ficar mais do que 30 pregões cotada abaixo de R$ 1, sendo notificada para que então apresente um plano de adequação de preço.
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Mesmo com boas notícias recentemente para a Oi, como a aprovação da venda da operação móvel para TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), as ações da companhia não chegaram a empolgar. Analistas destacam a concorrência que a companhia deve enfrentar em fibra óptica, foco após a venda de ativos, além de apontarem o grande número de pessoas físicas no papel, aumentando a volatilidade dos ativos.
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