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As ações da Gol (GOLL4) fecharam em forte queda de 8,07%, a R$ 5,92, a sessão desta sexta-feira (26). Contudo, as ações tiveram uma derrocada ainda maior, de 14,44%, a R$ 5,51, na mínima do pregão, que marcou o dia seguinte ao pedido de recuperação judicial nos EUA (Chapter 11).
Na véspera, os ativos tiveram “queda modesta”, de apenas 3,16%, depois de ficarem em leilão por cerca de uma hora após o anúncio da RJ, mas as perdas são intensificadas nesta sessão com as revisões para baixo nos ativos por diversos bancos.
Analistas do Bradesco BBI cortaram a recomendação das ações da Gol para “underperform” e reduziram o preço-alvo de R$ 10 para R$ 1, citando que “com ou sem o ‘Chapter 11’, todos os cenários levam a uma enorme diluição do capital”, segundo relatório enviado a clientes no final da quinta-feira.
O cenário base dos analistas é de que o tribunal de falências dos EUA aceitará o pedido da Gol, como aconteceu com a Latam Airlines Brasil em 2020. No entanto, Victor Mizusaki e equipe ponderaram no relatório que a reestruturação de passivos de aproximadamente 25 bilhões de reais provavelmente eliminará os acionistas minoritários devido à conversão de 2,3 bilhões de dólares de dívida em ações.
Os analistas disseram que chegaram a esse valor somando os US$ 950 milhões do financiamento DIP, US$ 1,2 bilhão relacionados aos títulos de dívida ESSN de 2028 e US$ 100 milhões em passivos de arrendamento de aeronaves.
O Goldman Sachs deixou de cobrir os ativos, enquanto JPMorgan e Citi reiteraram recomendação de venda ou equivalente.
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(com Reuters)