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SÃO PAULO – Em uma sessão de forte queda para o Ibovespa com novo impasse sobre o acordo comercial e com aversão ao risco dos investidores após a soltura do ex-presidente Lula, as ações de Vale (VALE3, R$ 49,18, -1,86%) e Petrobras (PETR3, R$ 32,91, -1,61%;PETR4, R$ 30,02, -2,85% ) registraram queda forte. O minério de ferro negociado em Dalian caiu 2,81%, enquanto tanto o barril de petróleo WTI quanto o brent chegaram a cair 1%, mas amenizaram as perdas durante o pregão.
Ontem, o Ministério de Comércio chinês anunciou que Washington e Pequim concordaram em remover tarifas sobre importações um do outro “em fases”, a depender do progresso nas negociações para um pacto comercial provisório. Horas depois, porém, a Reuters citou fontes dizendo que o plano de remoção de tarifas sofre “forte oposição” internacional na Casa Branca, o que impactou os mercados.
Enquanto isso, os investidores também repercutem a temporada de resultados, com destaque para a forte queda das ações da CVC (CVCB3), com baixa de 14,15%, e BRF (BRFS3), que caiu 4,20%
A baixa foi generalizada para as ações do Ibovespa, mas algumas ações conseguiram fechar em alta. As ações da BR Distribuidora (BRDT3) fecharam em alta de 1,71% após anúncio do PDV e de novas diretorias. Confira os destaques da B3 no pregão desta sexta-feira (8):
Petrobras (PETR3;PETR4)
Em entrevista ao Estadão, o CEO da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que o sistema regulatório do Brasil é complicado e isso acaba pesando na avaliação de qualquer companhia, quando questionado sobre o motivo da ausência das grandes petroleiras internacionais no leilão do excedente da cessão onerosa e na 6.ª Rodada de Partilha de Produção.
O executivo afirmou ainda que a Petrobrás não quer ter nenhum privilégio ou preferência e que “abomina monopólios”. A incerteza sobre a compensação financeira a ser paga à Petrobrás foi apontada como um dos motivos do escasso interesse no leilão da cessão onerosa. “Temos de ter um ambiente mais pró-mercado”, defendeu, afirmando que concorda com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para quem o modelo de partilha adotado no pré-sal brasileiro é uma herança institucional ruim.
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Castello Branco ainda destacou que a Petrobras coletará nesta sexta-feira ofertas para o primeiro grupo de refinarias que planeja vender para encerrar seu quase monopólio de refino no Brasil. A estatal quer se desfazer de oito de suas 13 refinarias e espera ofertas agora para quatro delas. As vendas fazem parte do plano de desinvestimentos, cuja maior parte deve se concentrar no segundo semestre de 2020, disse ele.
BR Distribuidora (BRDT3)
A BR Distribuidora lançou nesta sexta seu plano de transformação organizacional, com uma nova estrutura “visando direcionar o foco da companhia para o conjunto de dez iniciativas que vêm sendo implementadas desde o follow on”. A nova estrutura estará válida a partir de 1 de janeiro de 2020 e prevê a criação de três novas diretorias não estatutárias.
As três novas diretorias serão ocupadas pelos executivos que já exerciam funções correlatas na Companhia, a saber: Henry Hadid como diretor Jurídico, Auditoria e Compliance; Aspen Andersen como Diretor de TI e Digital e Leonardo Burgos como Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Marketing, cujos currículos se encontram anexos. As diretorias estatutárias já ocupadas permanecem com seus titulares, restando ainda vaga a Diretoria de Gente e Gestão, que permanece sendo ocupada interinamente pelo Presidente Rafael Grisolia.
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O plano inclui, ainda, a adequação da estrutura de remuneração e a revisão de contratos de terceirizados.
O plano também conta com um Programa de Desligamento Optativo – PDO, que estará aberto a adesões de 12 a 19 de novembro para todos os empregados, com desligamentos previstos para acontecerem no dia 10 de dezembro. O custo de implementação do PDO está estimado em aproximadamente R$ 780 milhões, com uma redução total de custo também estimada em cerca de R$ 650 milhões anualizados. “Importante ressaltar que referidos valores são preliminares e os ganhos estimados deverão se concretizar gradualmente ao longo de 2020 conforme a implementação das ações do plano”, afirma o comunicado.
“O Plano de Transformação Organizacional constitui etapa fundamental do processo de transformação da Companhia e de sua agenda de criação de valor e contribui para o alinhamento às melhores práticas de mercado com foco em rentabilidade e sustentabilidade, reafirmando seu compromisso com a valorização das pessoas como elemento essencial para a criação de valor”, destaca a companhia em comunicado.
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CVC (CVCB3)
A CVC teve lucro de R$ 73,6 milhões no terceiro trimestre, queda de 9,7% sobre o mesmo período do ano passado. O Ebitda normalizado somou R$ 183,3 milhões, queda de 0,2%. Já a receita líquida subiu 7,8%, a R$ 447,2 milhões.
De acordo com o Bradesco BBI, a companhia reportou resultados um pouco mais fracos que o esperado com crescimento de reservas subindo 3,1% no Brasil (versus estimativa de alta de 4,8%), além de dados piores de receita e Ebitda. Já o lucro veio um pouco acima do esperado devido a performance melhor na Argentina e impostos mais baixos.
“Acreditamos que o efeito Avianca ainda é o principal catalisador para essa desaceleração, que também foi refletida no vendas nas mesmas lojas (queda de 6% no trimestre), apesar do seu segmento de lazer mostrar crescimento de 5% em setembro”, apontam os analistas.
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Mas, apesar dos desafios, o Bradesco BBI mantém visão positiva para companhia em 2020, com recomendação outperform.
O Itaú BBA destaca algumas “surpresas negativas” informadas pela empresa como provisões adicionais de R$ 45 milhões relacionadas à Avianca no terceiro trimestre; a companhia espera mais provisões entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões no futuro, que não eram esperadas pelo mercado, segundo os analistas. “Além disso, a relatada deterioração de 6,4% nas vendas mesmas lojas no período foi pior do que o esperado”, apontam os analistas do banco.
B3 (B3SA3)
A operadora da Bolsa brasileira B3 lucrou R$ 719,6 milhões no terceiro trimestre deste ano. O valor é 54,6% maior do que a cifra registrada no mesmo período do ano passado (R$ 465,4 milhões). Já o lucro líquido recorrente da companhia ficou em R$ 851 milhões, uma alta de 38,7% na comparação anual.
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“Nosso sólido desempenho operacional no trimestre se traduziu em uma robusta geração de caixa, ressaltando nossa alavancagem operacional e disciplina de despesas”, afirmou o vice-presidente financeiro, corporativo e de relações com investidores da B3, Daniel Sonder.
Ele destacou ainda que a empresa distribuiu R$ 385 milhões em juros sobre capital próprio e R$ 264,8 milhões em dividendos, com o total distribuído no ano atingindo R$ 1,6 bilhão até outubro.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da B3 totalizou R$ 1,109 bilhão no terceiro trimestre. O avanço é de 42,3% sobre a cifra vista um ano antes. A margem Ebitda recorrente da companhia foi de 72,5%, ante 67,4% no terceiro trimestre de 2018.
A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 1,530 bilhão entre julho e setembro deste ano. O valor configura uma alta de 32,3% sobre o resultado registrado no mesmo período do ano passado (R$ 1,156 bilhão).
“O terceiro trimestre foi marcado pelo elevado nível de atividade dos clientes em nossos mercados, com volumes recordes em ações e derivativos listados, além de mais de R$70 bilhões em ofertas de ações no ano”, disse o presidente da B3, Gilson Finkelsztain.
“Em um cenário de perspectivas positivas após a aprovação da reforma da Previdência, continuamos focados na execução de nossa estratégia”, completou o executivo em relatório.
Para o Morgan Stanley, os resultados da B3 foram fortes, com lucro acima das expectativas da instituição, em 12%, impulsionado pelo sólido crescimento da receita, puxado por volumes recordes. Já a margem EBITDA melhorou sequencialmente, pois as despesas permaneceram sob controle, acrescentaram.
“As receitas financeiras caíram acentuadamente, mas o impacto foi compensado com uma estrutura de hedge que reduziu impostos. Do lado negativo, as receitas da Cetip Securities e da infraestrutura da Cetip para financiamento permaneceram sob pressão”, destacou o Morgan Stanley.
O Itaú BBA avaliou como neutro e esperado o resultado da B3, apoiados por tendências saudáveis na divisão de ações e um rígido controle de despesas. “Embora positivos, os resultados oferecem poucas surpresas ao mercado, dados os números operacionais divulgados anteriormente e o resultado final da linha”, destacou.
BRF (BRFS3)
A BRF registrou lucro líquido de R$ 445,6 milhões no terceiro trimestre nas operações continuadas e lucro líquido total societário de R$ 304,4 milhões, revertendo prejuízo de R$ 812,4 milhões de igual período do ano passado.
O Ebitda ajustado somou R$ 1,609 bilhão, alta de 178,1%, o que inclui ganho líquido de R$ 467 milhões referente a ações tributárias. Excluindo-se esse ganho, o EBITDA Ajustado totalizaria R$ 1,142 bilhão.
A margem Ebitda ajustada foi de 19,0% no terceiro trimestre, alta de 11,6 p.p.; excluindo-se o ganho líquido das ações tributárias, a margem ajustada seria de 13,5%.
A receita líquida de R$ 8,459 milhões, alta de 8,4%. Apenas no Brasil, a receita líquida subiu 6,3%, a R$ 4,382 bilhões.
A companhia ainda informou que, como resultado da implementação do seu plano de restruturação operacional e financeira e das perspectivas futuras para o mercado de proteínas, atualizou as suas estimativas de alavancagem financeira líquida, representada pela razão entre a dívida líquida e o EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses, a qual deverá se situar em torno de 2,75x ao final de 2019. “A BRF reitera o seu compromisso com a recuperação de suas margens operacionais e sua disciplina financeira”, afirmou.
O Itaú BBA avaliou, numa primeira visão, os resultados da BRF como neutros. Em relatório, a instituição ressalta que o Ebitda ficou abaixo das estimativas e o lucro em linha. Segundo o Itaú BBA, a maior parte da decepção com os nossos números ocorreu no segmento corporativo, principalmente relacionado a provisões.
Entre os pontos positivos, que ficaram em linha, estão o desempenho no segmento internacional, a ligeira melhora sequencial no Brasil e a menor desaceleração sequencial no segmento Halal. Já a questão do preço dos grãos, acima do esperado, é uma preocupação pontuam os analistas.
“Por enquanto, mantemos nosso Ebitda na faixa de R$ 5,6 bilhões para 2020, assumindo que as novas plantas permitidas para exportação ajudem a melhorar os resultados”, destacou. “Há mais pressão para que a empresa continue melhorando os resultados nos próximos trimestres”, acrescentou.
Iguatemi (IGTA3)
A empresa de shopping centers Iguatemi lucrou R$ 86,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. A cifra é 32,5% maior do que o valor registrado no mesmo período de 2018. Já o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia aumentou 19,4% na mesma base de comparação, para R$ 168,52 milhões.
Enquanto isso, a receita líquida registrou um avanço bem mais modesto, de 2,7%, totalizando R$ 182,4 milhões entre julho e setembro de 2019. O resultado foi possível, segundo a companhia, por causa do crescimento de 2,4% das vendas totais, que chegaram a R$ 3,3 bilhões, e dos aumentos de 4,2% das vendas em mesmas áreas (SAS) e de 3,1% das vendas em mesmas lojas (SSS).
Também em alta, os aluguéis em mesmas áreas (SAR) cresceram 6,2% e os aluguéis em mesmas lojas (SSR) aumentaram 8,8% no trimestre.
“Passado o 2º trimestre de 2019, quando o setor apresentou números favorecidos por uma base de comparação pontualmente fraca (greve dos caminhoneiros e copa mundial de futebol), os indicadores do 3º trimestre demonstram um ritmo mais tímido de retomada da atividade varejista. Mesmo assim, estamos otimistas com os meses que seguem”, afirmou a administração da empresa em relatório.
A dívida total da companhia encerrou o trimestre em R$ 2,1 bilhões, 0,8% abaixo do segundo trimestre de 2019.
O resultado da Iguatemi foi classificado como ligeiramente negativo pelo Itaú BBA. “A combinação de um crescimento mais suave da receita líquida com o CPV ainda pesado resultante de espaços vazios levou a uma margem Ebitda mais fraca do que o esperado. Na frente operacional, os números continuaram melhorando gradualmente”, afirmou.
Paranapanema (PMAM3)
A Paranapanema terminou o terceiro trimestre com lucro de R$ 140,1 milhões, contra um prejuízo de R$ 18,84 milhões no mesmo período do ano passado.
Já o Ebitda da produtora de cobre refinado veio em R$ 172,7 milhões, um crescimento de 65% sobre o número apresentado no terceiro trimestre de 2018.
A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 1,33 bilhão, o que representa uma queda de 10% em relação ao que foi registrado mesmo período do ano anterior.
Segundo a empresa, o terceiro trimestre foi um momento que a administração intensificou as estratégias de geração operacional de caixa e redução dos ciclos operacionais.
“O processo envolvendo a introdução do sistema de manufatura enxuta (lean manufacturing) foi
ampliado. Além das operações na planta de Utinga (Eluma), o sistema começou a ser implantado
também na planta de Dias d´Ávila (Caraíba), perfazendo todo o fluxo da operação desde a
fundição até o refino”, afirmou a companhia.
Marisa (AMAR3)
A Marisa registrou prejuízo líquido de R$ 76 milhões no terceiro trimestre deste ano. A cifra é maior do que a estimativa de perda de R$ 39,4 milhões estimada por analistas consultados pela Bloomberg.
Entre julho e setembro, a companhia registrou ebitda ajustado de R$ 56,8 milhões. As projeções apontavam para R$ 28,5 milhões. Já a receita líquida da varejista totalizou R$ 550,7 milhões, 1,9% acima dos R$ 540,3 milhões vistos um ano antes.
No final do terceiro trimestre, a Marisa apresentava endividamento líquido de R$ 743,9 milhões, R$ 145 milhões acima do valor visto no mesmo período do ano passado, “em função tanto do maior dívida bruta quanto da menor posição de caixa e aplicações financeiras.”
Para o Brasil Plural, apesar da perspectiva positiva para o trimestre, os resultados da Marisa continuaram “refletindo as dores de cabeça de seu plano de recuperação e suas dificuldades em gerar alavancagem operacional”. “Acreditamos que há sinais claros de que a empresa ainda precisa encontrar o equilíbrio certo em suas estratégias de gerenciamento de estoque e preços, enquanto seus investimentos omnichannel ainda têm um longo caminho a percorrer antes de oferecer um crescimento superior da receita líquida”, escreveram.
Cyrela (CYRE3)
A Cyrela reverteu o prejuízo de R$ 121 milhões registrado no terceiro trimestre de 2018 para um lucro líquido de R$ 104 milhões entre julho e setembro deste ano.
A geração de caixa da empresa, porém, diminuiu 74,3% na comparação anual, totalizando R$ 78 milhões. Já a receita líquida subiu 29%, passando de R$ 725 milhões no terceiro trimestre de 2018 para R$ 935 milhões no mesmo período deste ano.
Os lançamentos da Cyrela saltaram 93,6% na comparação anual, totalizando R$ 1,777 bilhão. Já as vendas cresceram 64,9%, para R$ 1,554 bilhão.
Para o Bradesco BBI, a Cyrela apresentou resultados mistos, com receita em linha com a instituição, mas margem bruta e lucro líquido recorrente inferiores. O relatório destaca que a incorporadora deve seguir apresentando fortes números operacionais, que podem resultar positivamente para as expectativas para este final de ano.
“No entanto, acreditamos que o preço atual das ações já reflete esses riscos de alta”, pontuou, acrescentando que a dinâmica atual do setor de construção de residências de média e alta renda provavelmente ajudará a melhorar o desempenho operacional das empresas com taxas de juros hipotecárias em queda, demanda reprimida e a maior confiança do consumidor registrada desde 2016.
Tenda (TEND3)
A Tenda teve lucro líquido de R$ 64,6 milhões no terceiro trimestre, desempenho 0,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
O lucro foi resultado da combinação entre um crescimento de 8,4% do lucro bruto e redução de 4,4% das despesas operacionais, afirmou a companhia. O Ebitda ajustado totalizou R$ 88,4 milhões, alta 6,8%.
Sul América (SULA11)
A Sul América teve lucro líquido de R$ 245,4 milhões no terceiro trimestre deste ano. O valor é 4,6% maior do que o registrado um ano antes (R$ 234,6 milhões).
As receitas totais subiram 10,9% na mesma base de comparação, totalizando R$ 5,9 bilhões entre julho e setembro de 2019.
“Nossos resultados confirmam a tendência positiva que temos apresentado nos últimos ciclos, combinando crescimento e rentabilidade por meio de maior eficiência com melhoria da qualidade de produtos e serviços e da experiência dos nossos segurados”, afirmou a empresa em relatório.
O índice de sinistralidade consolidada da seguradora chegou a 76,1% no terceiro trimestre. Enquanto isso, o retorno sobre o patrimônio médio (ROAE) ficou em 17,2% nos últimos doze meses, 1,2 ponto percentual melhor que o retorno registrado ao fim de setembro de 2018.
Energisa (ENGI11)
A Energisa apresentou lucro líquido de R$ 53,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. O valor configura uma queda de 79,2% sobre o registrado no mesmo período do ano passado.
O ebitda da companhia subiu 27,2%, para R$ 885,1 milhões. Já o ebitda ajustado teve crescimento de 28,2%, totalizando R$ 979,9 milhões entre julho e setembro deste ano.
Enquanto isso, a receita operacional líquida da companhia, que exclui receita de construção, ficou em R$ 4,125 bilhões no terceiro trimestre, ganho de 10% sobre os R$ 3,749 bilhões vistos um ano antes.
Burger King (BKBR3)
O BK Brasil teve lucro de R$ 5,5 milhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 79,8%. A empresa informa que, sem os efeitos do IFRS 16, o lucro somaria R$ 10,4 milhões, retração de 61,6%.
A retração no resultado líquido é consequência da piora no resultado financeiro, aliada à pressão na margem bruta devido o ambiente econômico e à maior concorrência, informou.
O Ebitda ajustado somou R$ 115 milhões, alta de 50%. O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 17,6 milhões revertendo número positivo de R$ 2,3 milhões.
A receita liquida somou R$ 723,4 milhões, alta de 18,4%. As vendas em mesmos restaurantes subiu 4%.
Gafisa (GFSA3)
A Gafisa teve prejuízo líquido de R$ 1,668 milhão no terceiro trimestre, uma melhora frente às perdas de R$ 26,214 milhões do mesmo período do ano passado.
O Ebitda ajustado somou R$ 31,051 milhões, uma queda de 1,6%. A margem Ebitda, por sua vez, foi de 34,81%, um aumento de 21,5 p.p..
A receita líquida atingiu R$ 89,212 milhões, uma queda de 62,4%. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, a dívida líquida recuou 53,4%, R$ 356,610 milhões.
SER (SEER3)
A SER teve lucro líquido ajustado de R$ 36,2 milhões no trimestre, uma redução de 18,8% em comparação mesmo período do ano passado.
O Ebitda ajustado dos efeitos não-recorrentes alcançou R$ 68,3 milhões, queda de 9,4%. Já a margem Ebitda ajustada ficou 2,7 p.p. inferior, atingindo 23,6%.
A receita líquida apresentou crescimento de 1,0% no trimestre e totalizou R$ 288,9 milhões em decorrência principalmente do aumento da base de alunos de ensino a distância.
Para o Itaú BBA, a Ser divulgou receita em alinhada com a previsão, enquanto o Ebitda ajustado ficou abaixo das expectativas. Entre os pontos positivos, o forte crescimento das receitas presenciais e a distância; os menores custos de serviços públicos; e a redução de serviços de terceiros, devido à ausência de custos relacionados à implementação de serviços no segmento de DL.
JSL (JSLG3)
A JSL apresentou lucro líquido consolidado de R$ 66,1 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 22,4% em comparação ao mesmo período de 2018.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) atingiu R$ 511,9 milhões, uma alta de 21,9%, com uma margem de 28,9% (4 p.p.). A receita líquida total atingiu R$ 2,453 bilhões, alta de 18,6%.
Log-In (LOGN3)
A Log-In aprovou oferta primária inicial de 38 milhões de ações, quantidade que pode ser acrescida em até 20%, ou
7,6 mi de ações ON, por meio de lote adicional, e em até 15% ou 5,7 mi, por meio de lote suplementar.
O preço por ação será fechado em 21 de novembro e, com base no fechamento de ontem, a oferta poderá movimentar até cerca de R$ 1,04 bilhão, considerando lotes adicional e suplementar.
(Com Agência Estado e Bloomberg)
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