5 motivos que farão do bitcoin o melhor e mais rentável investimento de 2018, segundo a Forbes

Publicação mostra como a maior adesão e aceitação de instituições e países vão ajudar a moeda a seguir o seu rali

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Apesar de diversas turbulências no meio do caminho, o bitcoin caminha para encerrar este ano com uma alta expressiva de mais de 900%, após quebrar novamente sua máxima histórica nesta segunda-feira (27), quando chegou a US$ 9.760.

Mas entre discussões sobre até onde vai este rali do bitcoin, a revista Forbes publicou um novo artigo apontando cinco motivos para a criptomoeda ser o melhor e mais rentável investimento que você pode fazer em 2018. O texto, escrito por Chris Kline, co-fundador e COO da Bitcoin IRA, diz que a moeda irá superar e muito seu rali deste ano.

Confira os motivos:

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1) Adoção do bitcoin irá explodir em 2018
Kline lembra que a moeda está sendo adotada cada vez mais no mundo todo. Em abril deste ano, o bitcoin se tornou oficialmente um método de pagamento no Japão, levando mais de 260 mil estabelecimentos de alimentação e varejo a aceitar criptomoedas. “Conforme outros governos consideram como se aproximar dos criptoativos, o sucesso do bitcoin em um país líder como o Japão provavelmente será influente”, diz a matéria.

Os volumes de negociação também estão chamando atenção. O bitcoin registrou um aumento de 55% no volume de transações em 2017, com a criação de 30 mil novas carteiras diariamente. Os rumores de que a Amazon vai começar a aceitar a moeda seguem persistentes. “Se a gigante do varejo começar a aceitar bitcoin, o movimento da criptomoeda será imparável”, afirma.

2) Supervisão regulatória irá inundar o mercado com dinheiro institucional
A expectativa é que em 2018 ocorra um aumento de regulação da moeda, que, como resultado deve levar grandes instituições financeiras a investirem bilhões neste mercado. A Forbes destaca a aprovação de ETFs de bitcoin pela SEC no próximo ano.

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“Isso permitiria que as principais instituições financeiras começassem a investir no mercado e oferecessem a seus clientes novas opções de investimento”, diz o texto. “Os ETFs iriam abrir o bitcoin a um grupo significativamente maior de investidores que não se sente com vontade de comprar moedas e armazená-las”, continua a matéria.

Vale lembrar que o CME Group, maior bolsa de mercadorias do mundo, anunciou recentemente suas intenções de lançar os contratos futuros de bitcoin, o que deve ocorrer ainda este ano.

3) Disrupção do status quo irá continuar
“Empreras como Uber, Airbnb e Alibaba incomodaram as principais indústrias quase que da noite para o dia, e bitcoin está preparado para fazer o mesmo com o sistema monetário”, afirma Kline. O autor destaca a revolução gerada pelo blockchain e que segue em crescimento no mundo todo. 

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Segundo a Forbes, em vez de lutar contra a cadeia de bloqueios, os bancos estão começando a trabalhar com tecnologias como o Ripple para construir um sistema novo e mais transparente.

4) A confiança em Wall Street acabou: o blockchain é o novo Messias
O mundo ainda não esqueceu os negócios de alto risco que levaram à crise financeira de 2008. E estas movimentações feitas por grandes bancos e instituições tiraram toda a credibilidade de Wall Street, segundo a Forbes.

O Bitcoin foi desenvolvido exatamente após o colapso econômico em 2009. Naquela época, a transferência de fundos entre as partes exigia um intermediário, um banco ou um corretor. A moeda, no entanto, com sua tecnologia inovadora do blockchain, elimina exatamente a necessidade de um banco central, fornecendo uma maneira de transferir dinheiro com segurança diretamente de um indivíduo para outro. É totalmente transparente e ignora as taxas desnecessárias e as falhas sistemáticas dos bancos tradicionais.

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5) O acesso ao bitcoin irá aumentar dramaticamente
Se quando surgiu o bitcoin era algo estranho, que poucas pessoas tinham acesso ou entendiam, hoje grandes exchanges e sites de notícias ajudam os investidores a comprarem moedas digitais.

As corretoras facilitam a compra e venda de criptomoedas, facilitando para quem ainda não conhece o sistema ou tem medo de fazer transações com desconhecidos. Neste cenário, a tendência é que cada vez mais pessoas decidam entrar neste mercado.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.