4 ações de empresas brasileiras listadas no exterior podem entrar no MSCI global, diz o JPMorgan

MSCI anunciará se as listagens estrangeiras atendem aos critérios em 12 de fevereiro

Felipe Moreira

(Shutterstock)
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Em relatório, o JPMorgan destacou que empresas brasileiras listadas no exterior, mas não no Brasil, estão próximas de se tornarem elegíveis ao índice padrão MSCI (Morgan Stanley Capital International).

NU (ROXO34), XP (XPBR31), Stone (STOC31) e PagSeguro (PAGS34) nos EUA estão entre os nomes mais cotados para ingressar nos índices globais. Segundo projeções do banco, as quatro ações representam US$ 67 bilhões em capitalização de mercado e US$ 43 bilhões em capitalização de mercado no free float, o que corresponde a cerca de 9% da capitalização de mercado do índice MSCI Brasil IMI e 5,7 pontos-base da capitalização de mercado do índice MSCI ACWI IMI.

As estimativas do JPMorgan indicam um efeito de 12 vezes a média diária negociada (ADTV) no caso do Nubank e aproximadamente 6 vezes para XP, STNE e PAGS. Embora haja mais empresas brasileiras listadas nos EUA, analistas do banco mencionam um limite de capitalização de mercado de U$ 3,4 bilhões, entre outros critérios de elegibilidade.

A MSCI anunciará se as listagens estrangeiras de empresas brasileiras atendem aos critérios em 12 de fevereiro, e, se confirmado, espera-se que as ações se tornem elegíveis durante a revisão de agosto de 2024 (a ser anunciada em 12 de agosto e implementada em 30 de agosto).

Confira abaixo as estimativas do JPMorgan para os efeitos com a entrada no MSCI: