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A 3Tentos (TTEN3) divulgou os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2024, reportando um lucro líquido de R$ 318,375 milhões, uma variação positiva de 46,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Esse resultado foi fortemente influenciado pelo efeito positivo da marcação a mercado (MTM) dos contratos derivativos, o que puxou o resultado financeiro, além do desempenho do Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
O Ebitda ajustado atingiu R$ 342,0 milhões, um aumento de 194,0% em comparação ao terceiro trimestre de 2023. Esse desempenho reflete o incremento das margens, principalmente no segmento da Indústria, além de ganhos de eficiência operacional. A margem Ebitda ajustada foi de 9,8%, uma variação de 5,0 pontos percentuais, refletindo uma melhor eficiência operacional e controle de custos.
No terceiro trimestre de 2024, a 3Tentos registrou um resultado financeiro líquido positivo de R$ 113,4 milhões, uma variação significativa visto que no terceiro trimestre de 2023, este valor foi negativo em R$ 35,0 milhões. De acordo com a empresa, o desempenho foi influenciado positivamente pela marcação a mercado (MTM) dos contratos derivativos.
Balanço 3Tentos (TTEN3)
A receita líquida no terceiro trimestre foi de R$ 3,496 bilhões, alta de 45,4%. O segmento de insumo teve avanço de 3,2%, para R 757,4 milhões; segmento da Indústria subiu 44,9%, para R$ 1.853,7 milhões; e segmento de grãos cresceu 126%, para R$ 885,4 milhões. Estas receitas foram impulsionadas pela melhor performance das indústrias e pela recuperação nos preços do biodiesel.
Em relação aos custos, as despesas totalizaram R$ 289,4 milhões, um aumento de 35,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. As despesas com vendas, gerais e administrativas representaram 8,3% da receita operacional líquida, uma redução de 0,6 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2023. A variação das despesas foi atribuída principalmente à logística, apesar das melhorias na eficiência logística através de relacionamento com parceiros e adoção de melhores rotas.
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A dívida líquida foi de R$ 149,0 milhões, um aumento de R$ 96,2 milhões em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este aumento é atribuído aos investimentos realizados durante o primeiro semestre de 2024, parte do novo plano de expansão anunciado em janeiro de 2024.
(Reportagem escrita com auxílio de inteligência artificial. Edição: Rodrigo Petry)