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A 3R (RRRP3) reportou prejuízo líquido de R$ 363,1 milhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), revertendo lucro líquido de R$ 79,4 milhões do mesmo intervalo de 2023, impactado pelas despesas financeiras incorridas no período.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 850 milhões no 2T24, um crescimento de 4,3 vezes em relação ao 2T23.
A margem Ebitda ajustada atingiu 33% entre janeiro e março deste ano, alta de 9,2 p.p. frente a margem registrada em 2T23.
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A receita líquida somou R$ 2,575 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 3,1 vezes na comparação com igual etapa de 2023.
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Já o custo de extração (lifting cost) foi de US$ 22,6 por barril, uma diminuição de 3,8 na base anual, justificado pelas campanhas de revitalização das instalações operacionais e aumento de participação do Polo Papa Terra na matriz de resultados.
As despesas gerais e administrativas (G&A) somaram R$ 133,8 milhões no 2T24, +10,8% em relação ao 2T23. “A performance do trimestre é explicada pela redução de despesas com tecnologia da informação (TI) e remuneração baseada em ações”, explica a empresa.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,125 bilhão, comparado a um resultado positivo de R$ 25,3 milhões no 2T23 e negativo em R$ 765,4 milhões no trimestre anterior.
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Segundo a 3R, o resultado é explicado, principalmente, pelo efeito da marcação a mercado de instrumentos financeiros dolarizados, R$ 854,6 milhões, em função da apreciação do dólar americano de fechamento do trimestre quando comparado com o encerramento do 1T24, e pelo efeito dos juros incorridos, relacionados aos instrumentos financeiros contratados, R$ 238,9 milhões.
Em 31 de junho de 2024, a dívida líquida da companhia era de R$ 6,453 bilhões.