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O ano de 2022 foi o que teve mais ocorrências de roubos de criptomoedas, com hackers embolsando até US$ 3,8 bilhões, disse a empresa de análise de blockchain Chainalysis em um relatório na quarta-feira (1º).
Segundo o levantamento, os ataques foram, liderados por invasores ligados à Coreia do Norte que arrecadaram mais do que nunca.
A empresa descobriu que a atividade de hackers “fluiu e refluiu” ao longo do ano, com “grandes picos” em março e outubro, considerado o maior mês de registros de hacks de criptomoedas, com US$ 775,7 milhões roubados em 32 ataques separados.
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Os hackers ligados à Coreia do Norte, como os do grupo cibercriminoso Lazarus Group, foram de longe os hackers de criptomoedas mais ativos, roubando cerca de US$ 1,7 bilhão em vários ataques no ano passado, afirmou o relatório.
“Em 2022, eles quebraram seus próprios recordes de roubo”, disse a Chainalysis.
A Coreia do Norte negou as acusações de hacks ou outros ataques cibernéticos.
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De acordo com um painel de especialistas que monitoram as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) ao país, a Coreia do Norte tem lançado mão cada vez mais de hackers para financiar seus programas de mísseis e armas nucleares, principalmente porque o comércio declarado publicamente diminuiu sob sanções e bloqueios sanitários.
“Não é exagero dizer que os hacks de criptomoedas são um pedaço considerável da economia do país”, disse a Chainalysis. “Esses hacks ficarão mais difíceis e menos frutíferos a cada ano que passa”, prevê a empresa.
Alvos em finanças descentralizadas (DeFi), um segmento próspero no setor de criptomoedas, representaram mais de 82% dos ativos digitais roubados em 2022, disse o relatório.
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No ano passado, houve uma quantidade recorde de transações envolvendo criptomoedas relacionadas a atividades ilícitas em geral, atingindo US$ 20,1 bilhões, disse a Chainalysis.
(Com Reuters)