10 ações disparam mais de 5%; Oi afunda ‘isolada’ e renova mínima histórica

Confira os principais destaques de ações da Bovespa nesta segunda-feira

Paula Barra

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SÃO PAULO – A virada das bolsas americanas não foi suficiente para ofuscar o ânimo do mercado interno. Puxado pela alta das commodities, o Ibovespa encerrou esta segunda-feira (29) em alta de 2,89%, acumulando em fevereiro ganhos de 5,91%, no seu melhor mês desde abril do ano passado. O movimento positivo neste pregão foi embalado pela recuperação das commodities após uma rodada de notícias positivas vindas da China.

No embalo do anúncio da China, de que irá cortar 0,5 ponto percentual no compulsório dos bancos (que entrará em vigor a partir de terça-feira), os papéis da Vale ON atingiram alta de 9,27% na máxima desta sessão, enquanto os PNs subiram 7,3%. Outras ações ligadas a commodities também subiram forte hoje: as siderúrgicas, que avançaram na esteira da Vale e rumores de estímulo ao setor, e a Petrobras, que avançou em meio à alta dos preços do petróleo lá fora.

Chamou atenção também as ações da Smiles, que passaram a disparar nesta tarde, após cair mais cedo. Os papéis afundaram na sexta-feira passada após anúncio de compra antecipada de R$ 1 bilhão de bilhetes aéreos da Gol no final da sessão.

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Confira os principais destaques de ações da Bovespa desta segunda-feira:

BRF (BRFS3, R$ 51,40, +2,80%)
Passado o susto de sexta-feira, quando as ações da BRF caíram 8% entre balanço do 4° trimestre e mudanças na gestão, os papéis tiveram pregão positivo hoje. A leitura do mercado pode ter acompanhado uma nota do BTG Pactual divulgada nesta manhã, de que os investidores “exageraram” na reação de sexta-feira.

Segundo analistas do BTG, o grande vilão da BRF na sexta-feira foi a mudança na gestão, que trouxe mais incertezas para o mercado sobre o case, do que o balanço propriamente dito, que, para eles, foi neutro, com sinais de melhora em relação ao 3° trimestre. Apesar das dúvidas sobre a mudança, eles acreditam que a reação do mercado foi exagerada, levando-os a reitererar a recomendação de compra nas ações, ressaltando que o papel pode ter bom momento de compra ao longo deste ano.

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JBS (JBSS3, R$ 11,40, +1,97%)
As ações da JBS viraram para alta após cair 3% nesta manhã, repercutindo questionamentos pela Receita Federal sobre a operação que uniu os dois maiores frigoríficos do País, o Bertin e o JBS (JBSS3), dono da marca Friboi, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Para o Fisco, a estrutura societária do negócio, que ajudou a criar a maior empresa de proteína animal do mundo, em 2009, foi “fraudulenta”. O caso está destrinchado em um procedimento fiscal feito em uma das empresas do grupo Bertin, que foi autuado em R$ 3 bilhões, em impostos e multas. Apesar de a Receita se preocupar em cobrar tributos, ela aponta outras irregularidades. Houve a transferência, a “preço vil”, de participações para um investidor desconhecido. Os acionistas minoritários também foram prejudicados.

As irregularidades, avalia a Receita, foram possíveis graças a uma estratégia particular. Apesar de sempre se falar em fusão, o JBS comprou o Bertin, diz a Receita. A aquisição ocorreu com uma troca de ações, sendo que os Bertin entregaram as suas para a holding da JBS – mas de maneira indireta. No negócio, o Bertin foi representado por um fundo de investimento, o FIP Bertin.

Ao ser criado, o patrimônio do fundo tinha ações do Bertin e era controlado pela família Bertin, que detinha 100% das cotas. O Fisco apurou que, cinco dias antes do negócio, um novo cotista entrou no fundo: a Blessed, empresa de Delaware, um paraíso fiscal nos Estados Unidos, cujos sócios estão em Porto Rico e nas Ilhas Cayman.

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A Blessed ficou com 67% das cotas, que valiam cerca de R$ 3 bilhões, por US$ 10 mil. Ou seja: na largada, os Bertin aceitaram ser minoritários em seu próprio fundo por uma “bagatela”, diz o Fisco. Menos de um ano depois, houve nova cessão de cotas, por R$ 17 mil. A Blessed hoje tem 86% do fundo, e ainda faz parte do grupo JBS com o nome de Pinheiros.

O gestor até 2012 era o Citibank, que por ter participado “bovinamente” das operações, diz o Fisco, é solidário na multa. O Citi entrou na Justiça para tentar reverter as transferências das cotas e aliená-las, no caso de ter de assumir a multa. Procurado, não se manifestou.

A Receita é enfática: graças ao fundo “ocorreu a mais explícita fraude combinada entre os dois grupos”. Houve “a entrada fictícia” dos Bertin na sociedade, pois eles “nunca tiveram ações da JBS”; sonegação, porque o fundos têm tributação inferior e diferenciada (que resultou na multa para o sócio que deveria ter pago os tributos, o Bertin), e por fim, afetou os minoritários.

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Petrobras (PETR3, R$ 7,35, +6,68%; PETR4, R$ 5,14, +5,54%)
As ações da Petrobras disparam, acompanhando a alta do petróleo e assinatura na sexta de um termo de compromisso com o banco chinês China Development Bank (CDB) para financiamento de US$ 10 bilhões. Lá fora, o preço do petróleo Brent subia 1,88%, a US$ 35,76 o barril.

Segundo o Santander, o financiamento obtido com o banco chinês deve cobrir as necessidades de capital da Petrobras para 2016 (apesar de não alterarem o valor patrimonial da companhia), aliviando suas pressões de liquidez no curto prazo e a necessidade de infusões/aumentos de capital no futuro próximo”. Já o Itaú BBA espera reação positiva ao anúncio “devido ao risco reduzido de um aumento de capital”; “este financiamento reduz significativamente a pressão de fluxo de caixa e adia um possível aumento de capital/apoio do governo”.

Nesta manhã, por sua vez, foi reportado a produção de petróleo e gás natural em janeiro da Petrobras no Brasil. A produção caiu 7,1% ante o mês anterior, para de 2,47 milhões de barris (boed), devido principalmente a paradas programadas para manutenção em algumas plataformas com elevada produção, informou a empresa nesta segunda-feira. Já a produção média de petróleo no país no mês passado foi de 2 milhões de barris por dia (bpd), o que indica redução de 8,2% ante dezembro e queda de 8,7% ante janeiro de 2015, segundo dados da Petrobras.

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Siderúrgicas
Seguindo o bom humor do mercado, as ações das siderúrgicas sobem nesta segunda-feira, com CSN (CSNA3, R$ 5,20, +4,00%) , Gerdau (GGBR4, R$ 3,53, +1,15%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 1,21, +5,22%) e Usiminas (USIM5, R$ 0,90, +1,12%). No mês, as ações da CSN lideraram os ganhos do Ibovespa, com alta de quase 50%, seguidas pelos papéis da Vale e Bradespar (Para ver mais destaques do mês, clique aqui).

No radar do setor, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o governo rechaça, por ora, o aumento de imposto de importação de aço. Mas concorda em adotar medidas de proteção, como antidumping e salvaguarda. Também pretende aumentar o crédito disponível às empresas de siderurgia.

Além disso, sobre CSN, voltaram a sair notícias sobre a venda do Porto de Sepetiba (estima-se que a companhia possa levantar cerca de R$ 1,2 bilhão). Segundo o BTG Pactual, a notícia é positiva, mas não resolve o problema de alavancagem da companhia. “Acordo pequeno comparado com o que precisa ser feito”, disseram os analistas do banco. Eles seguem com “venda” no papel, com a alavancagem (medida pela dívida líquida/Ebitda) indo para cima de 7 vezes, ainda sem visibilidade de quando a empresa para de queimar caixa estruturalmente.

Já a Gerdau informou que as demonstrações financeiras padronizadas referentes ao exercício de 2015 da Metalúrgica Gerdau e da Gerdau, originalmente programadas para 01 de março de 2016 no calendário anual de eventos corporativos, serão postergadas para 15 de março de 2016. A postergação é importante para que a companhia analise os autos que envolveram a Gerdau na recente fase da Operação Zelotes.

Vale (VALE3, R$ 11,81, +7,36%; VALE5, R$ 8,56, +5,94%)
As ações da Vale seguiram otimismo do mercado interno após a China anunciar corte do seu compulsório em 0,5 ponto percentual, compensando decepção com a reunião do G-20. O cenário internacional ofuscou preocupações com as notícias que saíram sobre a mineradora. Acompanharam o movimento as ações da Bradespar (BRAP4, R$ 4,03, +2,81%), holding que detém participação na Vale.

Na sexta-feira, a Moody’s retirou o selo de boa pagadora da Vale, rebaixando sua nota de crédito para “Ba3”, ante “Baa3”, com perspectiva negativa. A revisão foi justificada por expectativa de desempenho mais fraco da companhia nos próximos 12 meses em meio à queda nos preços do minério de ferro e dos metais básicos. A Moody’s explicou que não vê perspectiva de recuperação significativa dos preços do minério de ferro e de metais básicos antes de 2017.

Segundo o BTG Pactual, a revisão em si não é uma novidade, já que o mercado antecipava esse movimento, mas chamou atenção a agressividade do corte (em 3 notas). O banco ressaltou que a venda de ativos da mineradora segue no radar, mas a sua execução e valuation das vendas serão críticos. Os analistas seguem acreditando que o preço do minério de ferro não se sustenta nos níveis atuais, levando-os a continuar cautelosos com o case.

O BTG também comentou um possível acordo entre o governo e Samarco, BHP e Vale que pode ser fechado ainda hoje. Segundo os headlines, a Samarco se compromete a pagar R$ 2 bilhões neste ano, R$ 1,2 bilhão em 2017 e R$ 1,2 bilhão em 2018. Ao longo dos sete anos seguintes, os valores adicionais a serem contribuídos seriam definidos por um conselho do qual farão parte a Samarco, o Ibama e o Ministério Público.

“Mesmo sem valores oficiais, os valores discutidos nas matérias parecem menores do que os R$ 20 bilhões divididos em 10 anos que se comentavam antes e a Samarco aparece como responsável por todo o montante (não há menção de necessidade de aporte da Vale/BHP ou capitalização da Samarco). O fechamento de um acordo poderia aumentar a chance da Samarco voltar a operar eventualmente, na nossa visão). Parece uma boa noticia dado todas nossas preocupações em relação ao case”, afirma o BTG.

Rumo (RUMO3, R$ 2,63, +12,39%)
As ações da Rumo dispararam após a sua controladora Cosan Logística (RLOG3, R$ 0,64, +4,92%) convocar assembleia para 14 de março para deliberar sobre aumento de capital de R$ 580 milhões, com a emissão de 1,054 milhão de ações e aporte de no mínimo R$ 500 milhões na Rumo Logística. Segundo o Credit Suisse, os acionistas que não acompanharem o aumento de capital serão diluídos em cerca de 27,8%.

Os analistas do Credit ressaltam que a Cosan Logística se comprometeu a aportar R$ 500 milhões em um eventual aumento de capital na Rumo que ainda não foi anunciado, mas os faz acreditar que outros acionistas relevantes devem ancorar o processo. Vale lembrar que a Cosan tem 26,3% da Rumo. 

Cia Hering (HGTX3, R$ 13,24, +2,64%)
A Cia. Hering vai ampliar produção local e prevê demissões, segundo informações do Valor Econômico. Recentemente, a Hering fechou uma confecção em Ibirama (SC). A expectativa é gastar, para enxugar sua estrutura neste ano, o mesmo patamar ou até mais que os R$ 7 milhões aplicados em 2015.

Oi (OIBR4, R$ 1,21, -9,70%)
As ações da Oi apareceram isoladas na ponta negativa do Ibovespa nesta sessão, renovando mínima histórica na Bolsa. Segundo informações da Bloomberg, a companhia contratou os assessores para reestruturar a dívida de R$ 60 bilhões. A decisão chega após o bilionário russo Mikhail Fridman retirar oferta de ajuda financeira em uma possível fusão entre Oi e TIM Participações (TIMP3, R$ 6,95, -4,35%). A Telecom Italia disse que não quer manter discussões sobre essa possível fusão, segundo Fridman.

A retirada da proposta encerra 4 meses de negociações e deixa a Oi sem alternativa a não ser tentar reestruturar seu endividamento, o maior entre as empresas de telecomunicações do País.

A Oi tem US$ 4,5 bilhões em dívidas vencendo no fim de 2017 e seu elevado nível de queima de caixa vai tornar mais difícil para a Oi obter empréstimos e pagá-los, disse Robert Jaeger, analista do Societe Generale, em Londres. A Oi não quis comentar, segundo mensagem por e-mail de sua assessoria de imprensa.

A companhia foi rebaixada de BB para B pela Fitch Ratings e de BB- para B+ pela Standard & Poor’s.

Braskem (BRKM5, R$ 25,50, +2,25%)
A Citi Corretora elevou o preço-alvo das ações da Braskem de R$ 30,50 para R$ 34,50, reiterando recomendação de compra. Os analistas esperam por um forte rendimento de fluxo de caixa nos próximos anos guiando as ações para cima, com o início dos novos projetos no México esse trimestre e os ‘spreads’ de polímeros a favor dos produtores de nafta.

Embraer (EMBR3, R$ 30,20, +1,65%)
A Republic Airways possuía encomendas remanescentes de 24 jatos E175 da Embraer quando pediu recuperação judicial nos Estados Unidos na semana passada, disse a fabricante de aeronaves brasileira no domingo. A Embraer já havia entregado quatro jatos E175 à companhia aérea norte-americana de um total de 28 encomendas firmes. As 24 restantes tinham entrega programada para entre agosto de 2016 e dezembro de 2017.

A Embraer disse estar esperando para ver como a reorganização procederá para determinar como a situação afetará as encomendas restantes. “Apesar da recuperação judicial, a Republic continua a operar normalmente, como é o caso com outras aéreas que passaram pelo processo no passado”, afirmou a Embraer em comunicado.

Para a Citi Corretora, assumindo um caso extremo em que a companhia não consiga vender para outra empresa os jatos E175 da Republic Airways, o Ebitda da empresa cairia potencialmente de US$ 921 milhões para US$ 863 milhões este ano e de US$ 977 milhões para US$ 933 milhões em 2017. As entregas para a Republic Airways representariam 12% da receita consolidada de 2016 e 8% de 2017.

M.Dias Branco (MDIA3, R$ 63,44, +0,70%)
O lucro líquido da M. Dias Branco somou R$ 122,7 milhões no quarto trimestre, queda de 29% na comparação anual, disse a empresa em comunicado ao mercado. A receita líquida subiu 2,9%, somando R$ 1,199 bilhão. Já o Ebitda foi de R$ 133,3 milhões, queda de 29%, enquanto a margem Ebitda foi de 11,1%, com queda de 4,9 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo o BTG Pactual, o resultado foi fraco e abaixo do esperado, com destaque para a queda do Ebitda e do volume de vendas. “Mesmo a companhia vendendo produtos básicos como massas tem sofrido, provando a forte desaceleração do país”, afirmam os analistas.

Marfrig (MRFG3, R$ 6,25, +4,69%)
A Marfrig subiu após divulgação de balanço. A companhia encerrou o 4° trimestre com prejuízo líquido de R$ 194 milhões, reduzindo o prejuízo de R$ 285 milhões registrado no mesmo período do ano anterior por conta de melhora operacional e redução de resultado financeiro negativo. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 527 milhões no período, avanço de 19,4% na comparação anual. Em pesquisa da Reuters, analistas não tinham um consenso sobre o resultado líquido da empresa, com previsões indo de prejuízo de R$ 80 milhões a lucro de R$  107 milhões. A expectativa média para o Ebitda era de R$ 528 milhões.

A receita líquida consolidada subiu 18,5%, para R$ 5,2 bilhões, com a valorização do dólar impulsionando as receitas das unidades internacionais e das exportações a partir do Brasil. Da receita total, 59% veio das operações internacionais, compostas pelas unidades Keystone e Beef Internacional. Além disso, 80% do faturamento está atrelado a outras moedas que não o real.

Gol (GOLL4, R$ 2,33, +7,37%)
As ações da Gol seguiram rali de sexta-feira, entre proposta para o aumento da participação do capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras de 20% para 49% e anúncio de compra antecipada de bilhetes aéreos pela Smiles no montante de R$ 1 bilhão. A notícia, que foi divulgada ao mercado minutos antes do fechamento do pregão da última sexta-feira, provocou forte queda das ações da Smiles (SMLE3, R$ 29,12, +6,20%), que fecharam em desvalorização de 3,45%, a R$ 27,42. Hoje, os papéis, que chegaram a cair 1,5% mais cedo, figuraram como uma das maiores altas do Ibovespa.

Segundo o BTG, a compra antecipada pela Smiles parece positiva para a Gol, uma vez que a medida reforça sua posição de liquidez a um custo razoável (mercado de crédito mais desafiador e alavancagem mais alta desde a última emissão de dívida).

A compra de bilhetes antecipada pela Smiles se dará em tranches, iniciando-se por um desembolso pela empresa de milhagens de R$ 376 milhões, que estará disponível a partir da data de fechamento da operação. Os demais desembolsos estão condicionados a determinadas medidas de fortalecimento da liquidez da VRG. Os desembolsos a serem feitos pela Smiles serão regidos pelos acordos já existentes entre as companhias e serão remunerados a uma taxa mínima de 132% do CDI, podendo ser aumentada de acordo com as condições de mercado em cada data de desembolso. A Smiles terá assegurada determinadas medidas para fortalecer sua competitividade pelo prazo de tais desembolsos.

No mesmo fato relevante, a Gol aproveitou para anunciar que deve reduzir o número de pousos e decolagens em 6% esse ano, retirando 7 destinos da malha; está devolvendo 5 aeronaves sob leasing financeiro; e revisou o cronograma de recebimento de novas aeronaves nos próximos 2 anos (será somente uma). Para o BTG, as notícias são positivas para a companhia (liquidez + racionalidade de capacidade), mas os analistas seguem cautelosos com o case.

Prumo (PRML3, R$ 9,10, -2,15%)
Os controladores da Prumo estão avaliando se irão recorrer ao colegiado da CVM após a autarquia negar ampliação de prazo para pedido de oferta. Se o controlador não recorrer no prazo de 15 dias, a oferta pública para fechamento de capital não ocorrerá no formato atual. A realização da OPA também está sujeita à aprovação por determinados credores.

“A companhia tem se dedicado às negociações em andamento com seus credores para, entre outras questões, obter a aprovação necessária para a operação. Infelizmente, são negociações complexas e ainda não foram concluídas”, diz o comunicado. “Sem as aprovações necessárias, não foi possível protocolar tempestivamente o pedido aprovação do registro da OPA perante a CVM”, informou.

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