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Nesta terça-feira (18), completa um ano a tragédia do submersível que implodiu durante uma excursão aos destroços do Titanic, no fundo do Oceano Atlântico. Durante a expedição organizada pela empresa OceanGate, a embarcação Titan levava cinco pessoas a bordo. Todas elas morreram.
Mas, após 365 dias, a investigação do acidente ainda não terminou. Oficiais da Guarda Costeira dos Estados Unidos afirmaram na semana passada que ainda não estavam prontos para divulgar as conclusões – uma audiência pública está marcada para daqui dois meses.
Segundo as autoridades, a investigação exige um esforço complexo e contínuo. A OceanGate, que encerrou as atividades um mês após a tragédia, foi criticada pelo design pouco convencional do Titan, que não cumpria os padrões de submersíveis similares.
A implosão vitimou o bilionário britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henry Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, além de levantar questões sobre a segurança de excursões ao fundo do mar.
Interesse pela excursão ainda existe
Mas, mesmo após a tragédia, ainda há quem queira visitar o Titanic – e de um jeito bastante semelhante à operação do Titan.
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O bilionário Larry Connor, 74 anos, que além de astronauta é magnata do setor imobiliário e piloto de corridas, revelou recentemente que planeja levar um submersível até o fundo do Atlântico, passando pelos destroços da expedição da OceanGate. Segundo Connor, o objetivo é nobre: demonstrar que viagens tripuladas aos destroços do Titanic podem ser seguras.
“Quero mostrar às pessoas que, embora o oceano seja extremamente poderoso, ele pode ser maravilhoso, agradável e realmente mudar sua vida se você o fizer da maneira correta”, disse Connor ao jornal The Wall Street Journal.