O MDA realiza pesquisas nos formatos online, presencial e por telefone. No caso dos levantamentos de abrangência nacional sobre as eleições presidenciais, o modelo adotado é o presencial, quase em sua totalidade feita em domicílios.
Instituto: | MDA |
Metodologia: | Pesquisa presencial em domicílio, com possível coleta em ponto de fluxo |
Principal(is) contratante(s): | Confederação Nacional do Transporte (CNT) |
Quantidade de entrevistas: | 2.002 entrevistas |
As entrevistas são distribuídas a partir de informações sobre o eleitorado disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ‒ este último através do Censo, de estimativas populacionais e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc). E o questionário e elaborado em conjunto com o cliente.
Estágios da pesquisa
O plano amostral é dividido em três fases principais. Na primeira, é feita a distribuição da amostra de forma proporcional ao eleitorado por região geográfica. São usados como parâmetros: 43% para Sudeste, 27% para Nordeste, 15% para Sul, 8% para Norte e 7% para Centro-Oeste.
Em seguida, as entrevistas em cada região são distribuídas pelas unidades da federação de forma proporcional ao tamanho.
A terceira fase envolve o porte do município, de forma que as entrevistas também sejam alocadas de forma proporcional às faixas populacionais em cada região geográfica.
Neste caso, os parâmetros utilizados para a amostra são: municípios com até 20 mil habitantes (15%), entre 20 mil e 50 mil habitantes (16%), de 50 mil a 100 mil habitantes (11%), de 100 mil a 500 mil habitantes (26%), e acima de 500 mil habitantes (32%).
Para a seleção dos entrevistados, o primeiro estágio envolve o sorteio dos municípios de forma a atender os critérios definidos na estratificação da amostra (região, unidade da federação e porte do município). Ao todo, são sorteados 137 municípios por levantamento.
Em seguida, também por sorteio, são selecionados os setores em que as entrevistas são realizadas. Os pesquisadores têm cotas pré-estabelecidas para as entrevistas em campo, em função das variáveis gênero, idade, renda familiar e escolaridade.
Apesar de a pesquisa ser planejada para a condução de entrevistas em domicílio, Marcelo Souza, diretor do MDA, explica que é permitida a realização de coleta em pontos de fluxo para os casos de comunidades muito ricas ou muito pobres, em que não é possível ter acesso completo à localidade, ou em situações em que é preciso finalizar o perfil de cotas.
– Pesquisas eleitorais são confiáveis? Entenda as diferentes metodologias aplicadas pelos institutos
Definição da amostra
Em pesquisa realizada nas últimas eleições presidenciais (BR-08220/2022), o instituto definiu a seguinte distribuição amostral esperada: 47% de eleitores do gênero masculino e 53% do gênero feminino; 13% para eleitores entre 16 anos e 24 anos, 21% entre 25 anos e 34 anos, 22% entre 35 anos e 44 anos, 26% entre 45 anos e 59 anos e 18% com mais de 59 anos; 45% até 2 salários-mínimos (SM), 35% entre 2 e 5 SM e 20% acima de 5 SM; 41% com até ensino fundamental completo, 41% com ensino médio completo ou incompleto e 18% com ensino superior completo ou incompleto.
A ponderação prevista para estas variáveis é igual a 1, podendo ser ajustada em função de diferenças significativas observadas entre a amostra coletada e os parâmetros previstos nesse planejamento amostral.
Na distribuição de entrevistas por região, foram seguidas as seguintes proporções: 43% para Sudeste, 27% para Nordeste, 15% para Sul, 8% para Norte e 7% para Centro-Oeste.
Margem de erro
O MDA costuma trabalhar com 2.002 entrevistas, o que fornece um erro amostral para o resultado total de no máximo 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo, considerando grau de confiança de 95%. Os intervalos de confiança serão calculados com base nos percentuais obtidos e com grau de confiança de 95%.