Presidente vai sofrer impeachment no Corinthians? Veja próximos passos após adiamento

Conselho do clube aprovou admissibilidade do processo, mas votação pela destituição de fato foi adiada; ainda não há uma nova data

Estadão Conteúdo

Presidente do Corinthians, Augusto Melo, antes de partida contra o Vasco. REUTERS/Carla Carniel
Presidente do Corinthians, Augusto Melo, antes de partida contra o Vasco. REUTERS/Carla Carniel

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O Conselho do Corinthians aprovou na segunda-feira a admissibilidade do processo de impeachment do presidente Augusto Melo, por 126 a 114, mas a votação pela destituição de fato foi adiada por causa do horário, já que a reunião se estendeu até tarde da noite. Ainda não há nova data para que os conselheiros voltem a se reunir.

A aprovação se deu sem o voto de 62 conselheiros. Existe, neste momento, uma discussão interna sobre permitir a participação, na nova reunião, dos conselheiros que não votaram na segunda-feira. Integrantes do Conselho de Ética defendem que, por se tratar de um novo encontro, todos os membros do colegiado têm direito a voto. Caso eles sejam barrados, participariam da votação apenas 240 conselheiros.

Caso a próxima reunião termine com a decisão de que Augusto Melo deve deixar o cargo, o estatuto do clube prevê que ele seja afastado provisoriamente. A partir da resolução do Conselho, são dados cinco dias para a convocação de uma Assembleia Geral de associados, na qual o impeachment será votado em última instância. É, portanto, nesse encontro que se toma a decisão definitiva sobre o futuro do presidente.

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Se Augusto Melo for destituído, quem assume a cadeira da presidência é Osmar Stabile, primeiro vice-presidente da gestão. De acordo com o estatuto do Corinthians, quando o cargo de presidente fica vago por morte, renúncia ou cassação de mandato, assume provisoriamente o primeiro vice-presidente ou o segundo vice-presidente da diretoria,

Em seguida, deve ser convocada uma nova eleição para ter um presidente até o término de mandato, a não ser que reste apenas seis meses para o fim do mandato do destituído.