Vice do BCE diz que inflação da zona do euro deve estar na meta de 2% no fim de 2025

Para Luis de Guindos, inflação de serviços é o atual "ponto fraco", mas que ela começará a cair porque se espera moderação nos acordos salariais e uma melhora na produtividade

Estadão Conteúdo

O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)
O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)

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O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse que a inflação na zona do euro está próxima da meta de 2% e é esperado que ela seja atingida no final de 2025. Em entrevista para o jornal Expresso, publicada no site do BCE, o dirigente não determinou de quanto ou quando será realizado o corte na taxa de juros pelo BCE, mas informou que a abordagem adotada é de “reunião por reunião” e que estão dependentes de dados.

Sobre a inflação de serviços, Guindos disse que ela é “o ponto fraco da inflação”. “Acreditamos que a inflação no setor começará a cair porque estamos esperando uma moderação nos acordos salariais e na remuneração por funcionário, juntamente com uma melhora na produtividade”, explicou.

O dirigente também argumentou que os riscos para o crescimento econômico na zona do euro estão inclinados para baixo e que a projeção depende de dois principais elemento: a recuperação do consumo e o aumento nas exportações líquidas.

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“Esperamos que a recuperação econômica seja baseada no consumo e na recuperação do poder de compra das famílias”, disse.