Vendas pendentes de moradias nos EUA têm maior alta em mais de quatro anos

O Índice de Vendas Pendentes de Moradias, com base em contratos assinados, aumentou 7,4% no mês passado, para 75,8; aumento mensal foi o maior desde os 14,9% de junho de 2020

Reuters

Prédios de apartamento em Los Angeles, EUA (Foto: Mike Blake/Reuters)
Prédios de apartamento em Los Angeles, EUA (Foto: Mike Blake/Reuters)

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(Reuters) – Os contratos de compra de casas usadas nos Estados Unidos tiveram o maior aumento em mais de quatro anos em setembro, devido a uma combinação de taxas de juros mais atraentes e à melhoria do estoque de propriedades à venda.

A Associação Nacional de Corretores de Imóveis (NAR) informou nesta quarta-feira (30) que seu Índice de Vendas Pendentes de Moradias, com base em contratos assinados, aumentou 7,4% no mês passado, para 75,8 – maior patamar desde março – de 70,6 em agosto.

Economistas consultados pela Reuters previram que os contratos, que se tornam vendas depois de um ou dois meses, aumentariam 1,0%, depois de terem subido 0,6% em agosto em relação à mínima recorde de julho.

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O aumento mensal de setembro foi o maior desde o ganho de 14,9% em junho de 2020, enquanto que, em uma base anual, a taxa de vendas nacional subiu 2,6% – o maior salto desde maio de 2021.

“As assinaturas de contratos aumentaram em todas as regiões do país, pois os compradores aproveitaram a combinação de taxas hipotecárias mais baixas no final do verão e mais opções de estoque”, disse Lawrence Yun, economista-chefe da associação de corretores.

“Espera-se que haja mais ganhos se a economia continuar a criar empregos, os níveis de estoque crescerem e as taxas de hipoteca se mantiverem estáveis.”

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A taxa fixa de 30 anos das hipotecas perto do final de setembro estava um pouco acima de 6% e era a mais baixa em mais de dois anos, o que ajudou a elevar as assinaturas de contratos no mês passado. Desde então, porém, ela subiu mais de meio ponto, atingindo o valor mais alto desde o final de julho.