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As vendas no varejo do Reino Unido caíram 1,4% em setembro ante agosto, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) do país, nesta sexta-feira, 21. A queda foi bem mais acentuada que a prevista por analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que esperavam recuo de 0,5%.
Nesta semana, o escritório divulgou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu para uma taxa anual de 10,1% em setembro, ao maior nível desde 1982.
Na comparação anual, o indicador registrou queda de 6,9% no mês passado ante igual mês de 2021. Neste caso, as projeções apontavam para uma perda de 5,0%.
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O volume total de vendas no varejo em setembro atingiu seu nível mais baixo desde fevereiro de 2021 e ficou 1,3% abaixo do nível pré-coronavírus, em fevereiro de 2020.
O período do relatório do ONS se estende de 28 de agosto a 1° de outubro de 2022, portanto inclui o feriado bancário de 29 de agosto e o feriado do funeral de Estado da rainha Elizabeth II em 19 de setembro. Naquela semana, muitos estabelecimentos permaneceram fechados por alguns dias.
Mas o desempenho do varejo já vinha fraco. As vendas em agosto também tinham caído 1,7% ante o mesmo mês de 2021.
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Os volumes de vendas das lojas de alimentos caíram 1,8% em setembro na comparação anual e ficaram 3,2% abaixo dos níveis pré-pandemia. Segundo o ONS, as vendas nessa categoria seguem em tendência de queda desde o verão de 2021. Nos últimos meses, os supermercados estão vendo um declínio nos volumes vendidos por causa do aumento dos preços dos alimentos e dos impactos no custo de vida.
Já os volumes de vendas das lojas não alimentares caíram 0,6% no mês. O movimento das lojas de artigos para o lar (como móveis) caiu 1,5% no mês e outras lojas não alimentícias, como joalherias, registraram queda mensal nos volumes de 0,7% em setembro. As lojas de departamento tiveram volumes 0,6% menores. O volume de vendas das lojas de roupas aumentou 0,1% , devido ao crescimento das vendas de calçados.
Os volumes de vendas de combustíveis automotivos caíram 1,3% no mês, após uma queda de 1,6% em agosto de 2022. As vendas ficaram 10,2% abaixo dos níveis anteriores à pandemia.
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