Vendas no varejo caem 1,6% em setembro de 2023 ante setembro de 2022, aponta índice da Cielo

Os três macrossetores (Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços) registraram baixa ao mesmo tempo

Estadão Conteúdo

(Shutterstock)
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As vendas no varejo caíram 1,6% em setembro de 2023 ante mesmo mês de 2022, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). É o terceiro mês seguido de queda. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento em setembro foi de 2,5%.

Os três macrossetores (Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços) registraram baixa ao mesmo tempo. Bens Duráveis e Semiduráveis caiu 1,7%, afetado principalmente pelo resultado de Materiais para Construção. A retração do faturamento de Bens Não Duráveis foi de 1,1%, influenciado pelo setor de Livrarias, Papelarias e afins. Já em Serviços, cujas vendas caíram 2,9%, o principal responsável foi o segmento de Bares e Restaurantes.

“Apesar da queda generalizada do Varejo, um destaque positivo foi o segmento de Supermercados e Hipermercados. Como houve deflação no setor de alimentos, a queda efetiva de preços praticados nas gôndolas, especialmente de carnes, estimulou o consumo das famílias”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.

Efeitos de calendário também contribuíram para que a retração do Varejo em setembro não fosse maior, visto que o mês contou com um sábado a mais, dia de forte movimento no comércio, do que no ano passado.

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a junho de 2022 foram: Sudeste (-1,7%), Sul (-3,4%), Centro-Oeste (-3,7%), Norte (- 4,1%) e Nordeste (-5,2%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+2,1%), Sul (+1,4%), Centro Oeste (+0,4%), Norte (+0,3%) e Nordeste (-1,2%).

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No acumulado do terceiro trimestre de 2023, as vendas caíram 1,5%, já descontada a inflação, ante mesmo trimestre de 2022. Em termos nominais, o faturamento cresceu 1,6%.

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