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SÃO PAULO – Nesta quarta-feira (18), a farmacêutica americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã BioNTech anunciaram a conclusão da fase três de testes clínicos para sua vacina contra a covid-19.
A conclusão dos testes mostra uma eficácia maior do que a que havia sido divulgada anteriormente pelo CEO da Pfizer. Segundo os resultados mais recentes, a vacina teve uma eficácia de 95% na prevenção da doença e não registrou nenhum efeito colateral grave.
Vale lembrar que, mesmo que os testes clínicos tenham sido concluídos, os resultados ainda não foram publicados em nenhum periódico científico para que outros cientistas possam verificá-los.
Para chegar à conclusão, a Pfizer analisou dados depois que 170 voluntários contraíram a Covid-19. Foram mais de 40 mil voluntários entre EUA, Argentina, Brasil, Alemanha, Turquia e África do Sul. Metade tomou a vacina real e a outra metade, uma substancia inativa sem efeito (placebo).
Segundo a farmacêutica, a eficácia da imunidade começa após 28 dias da aplicação da primeira dose. São necessárias duas doses por pessoa. Dos 170 infectados, apenas oito tomaram a vacina experimental e 162 receberam o placebo. A Pfizer concluiu que a eficácia da sua vacina é de 95%.
A farmacêutica destacou que foram alcançados todos os índices de segurança para Autorização de Uso de Emergencial exigidos pela agência regulatória dos Estados Unidos para a saúde, a Food and Drug Administration (FDA).
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A FDA já havia anunciado que qualquer vacina deve comprovar 50% de eficácia antes de ser liberada. Além disso, as empresas testando os imunizantes devem rastrear metade de seus participantes para efeitos colaterais por pelo menos dois meses – o período de tempo em que problemas costumam aparecer. A Pfizer espera atingir a marca no final deste mês.
Segundo a farmacêutica, não houve casos graves de Covid-19 entre os participantes até agora. Com isso, a Pfizer informou que pretende entrar com o pedido de uso emergencial da sua vacina “em poucos dias”, sem dar uma data específica.
A empresa relatou ainda que pretende produzir globalmente 50 milhões de doses de vacina em 2020 e 1,3 bilhão de doses até o final de 2021.
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