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Pelo menos 35 pessoas morreram e outras 48 ficaram feridas durante um tumulto na cerimônia do funeral de Qassem Soleimani, em Kerman, sua cidade natal no Irã, informou a imprensa local nesta terça-feira (7).
A confusão aconteceu enquanto o caixão do general iraniano, morto no último dia 2 de janeiro em um ataque dos Estados Unidos em Bagdá, era preparado para ser sepultado. Segundo a imprensa, as vítimas teriam morrido pisoteadas.
O número de mortos ainda deve ser atualizado pelos serviços de emergência. Milhares de pessoas participam do cortejo fúnebre carregando bandeiras do país e fotos de Soleimani.
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Imagens da TV estatal mostram os iranianos tomando as ruas de Kerman. Diversas autoridades do Irã discursaram na cerimônia.
O corpo do comandante, considerado o segundo homem mais poderoso do país, atrás apenas do líder supremo aiatolá Ali Khamenei, será enterrado no chamado Cemitério dos Mártires depois de quatro dias de homenagens.
O cortejo teve início na cidade de Ahvaz, passou pelo município sagrado de Mashhad e depois seguiu para a capital Teerã. Lá, Khamenei liderou uma cerimônia nos arredores da Universidade local.
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Terrorismo
Enquanto ocorre o funeral, o Parlamento do Irã aprovou por unanimidade uma moção que classifica todas as forças armadas dos Estados Unidos como “terroristas”, além de destinar cerca de 200 milhões de euros para apoiar a Força Quds, chefiada pelo Soleimani antes de sua morte. (ANSA)
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