Tesouro paga maior taxa de juros do ano em meio a ceticismo com o fiscal

Leilão mostrou inversão na curva de juros

Equipe InfoMoney

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Os leilões de títulos público realizados pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (15) refletiram o sentimento em relação aos juros nos EUA e a situação fiscal no Brasil. Três dos papéis, indexados à inflação, registraram as maiores taxas do ano dentre os ofertados ao mercado.

Os lotes vendidos integralmente pelo governo correspondiam a vencimentos menores como 2029 e 2035. Já o título com vencimento em 2060 teve venda de 25%. Mesmo com demanda forte por papéis indexados à taxa Selic, o destaque ficou para o valor total da emissão de títulos indexados à inflação. O montante ficou acima da média do ano.

O leilão mostra que houve a captação de mais recursos, com menor prazo de vencimento e com pagamentos maiores pelo governo. Além disso, demonstra a inversão da curva de juros, com taxas de prazos mais longo mais baixas que as de vencimento mais curto. Na terça, o título NTN-B 2029 teve juro de 6,69% (descontando a inflação) enquanto o papel com vencimento para 2060 teve juro real de 6,539%.

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