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A taxa de desocupação foi para 12,6% no trimestre móvel de julho a setembro de 2021, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada na manhã desta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A expectativa mediana do consenso Refinitiv era de taxa de desemprego de 12,7% em setembro, ante dado de 13,4% em agosto.
A taxa caiu 1,6 ponto percentual ante o trimestre terminado em junho (14,2%) e teve queda de 2,2 p.p. contra setembro de 2020 (14,9%).
A partir desta edição, o IBGE terá uma nova série histórica da Pnad Contínua, por conta da mudança no processo de expansão da amostra da pesquisa, que inclui a calibração dos dados por sexo e idade. Um dos motivos para a alteração está relacionado à nova forma de coleta da pesquisa durante a pandemia de Covid-19, por telefone.
Segundo o IBGE, a população desocupada (13,5 milhões de pessoas) recuou 9,3% frente ao trimestre encerrado em junho e 7,8% ante o mesmo trimestre móvel de 2020, quando foram registrados 14,6 milhões de desocupados. Já a população ocupada (93 milhões de pessoas) cresceu 4,0% frente ao trimestre anterior e 11,4% na comparação anual.
Quando analisada a população subutilizada (30,7 milhões de pessoas), esta teve redução de 5,7% na comparação trimestral e queda de 8,9 p.p. no confronto com igual trimestre de 2020.
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Pessoas de 14 anos ou mais de idade, desocupadas na semana de referência, Brasil – 2012/2021
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,8 milhões de pessoas) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e crescimento em relação ao ano anterior, quando o número era de 6,3 milhões de pessoas.
A população fora da força de trabalho (65,5 milhões de pessoas) recuou 2,7% ante o trimestre anterior e caiu 9,4% no ano, enquanto a população desalentada (5,1 milhões de pessoas) teve redução de 6,5% frente ao trimestre anterior e de 12,4% frente a igual período de 2020.
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O percentual de desalentados na força de trabalho (4,6%) ficou praticamente estável, com leve queda de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, e registrou baixa de 1,0 p.p. na comparação anual.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 33,5 milhões de pessoas, subindo 4,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,6% (mais 2,7 milhões de pessoas) frente a 2020.
Ainda de acordo com o IBGE, o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (11,7 milhões de pessoas) apresentou elevação de 10,2% em relação ao trimestre anterior e de 23,1% ano sobre ano.
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O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) cresceu 3,3% na comparação mensal e 18,4% na comparação anual.
Já o número de trabalhadores domésticos (5,4 milhões de pessoas) aumentou 9,2% no confronto com o trimestre de abril a junho e 21,3% frente a igual período de 2020.
A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou 38 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,0% e, no mesmo trimestre de 2020, 38%, aponta o IBGE.
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O rendimento real habitual (R$ 2.459) caiu 4,0% frente ao trimestre anterior e recuou 11,1% relação a igual trimestre de 2020. A massa de rendimento real habitual (R$ 223,5 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.
Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade, na semana de referência, Brasil – 2012/2021 (%)
Com relação ao rendimento quanto às posições de ocupação, não houve crescimento em nenhuma categoria frente ao trimestre anterior, segundo o IBGE. Empregado com carteira de trabalho assinada caiu 3,0% (menos R$ 73); Trabalhador doméstico, 3,1% (menos R$ 30), e Empregado no setor público, 5,5% (menos R$ 225).
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As categorias de “empregador” e “conta própria” não apresentaram variações significativas. Já em relação a igual período de 2020, houve queda em todas as posições.
(Com agência de notícias do IBGE)
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