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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,9% no trimestre encerrado em agosto, um resultado dentro do esperado pelo mercado, que previa o mesmo número, segundo o consenso Refinitiv).
O desemprego entre junho e agosto recuou 0,9 ponto percentual na comparação trimestral, entre março e maio (quando estava em 9,8%), e de 4,2 p.p. na anual, com o mesmo período de 2021 (quando foi de 13,1%).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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População ocupada recorde
A população ocupada atingiu a o número de 99,0 milhões de pessoas e se configura como o recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,5% (mais 1,5 milhão) ante o trimestre anterior e de 7,9% (mais 7,3 milhões) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 57,1%, subindo 0,7 ponto porcentual no trimestre e 3,7 p.p. no ano. Foi o nível mais alto desde o trimestre terminado em dezembro de 2015.
Já a população desocupada (9,7 milhões de pessoas) caiu ao menor nível desde o trimestre terminado em dezembro de 2015, recuando 8,8% (menos 937 mil pessoas) no trimestre e 30,1% (menos 4,2 milhões) no ano.
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A taxa de informalidade atingiu 39,7% da população ocupada, ante 40,1% no trimestre anterior e 40,6% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões.
O rendimento real habitual, de R$ 2.713, cresceu 3,1% em relação ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual. A massa de rendimento real habitual (R$ 263,5 bilhões) cresceu 4,7% frente ao trimestre anterior e 7,7% na comparação anual.
Atividades
Ante o trimestre encerrado em agosto de 2021, houve alta nas atividade Indústria Geral (6,5%, ou mais 772 mil pessoas), Construção (4,2%, ou mais 297 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,4%, ou mais 1,8 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (9,5%, ou mais 451 mil pessoas) e Alojamento e alimentação (14,2%, ou mais 668 mil pessoas).
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Ainda foram registrados aumentos em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,6%, ou mais 622 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social (8,6%, ou mais 1,4 milhão de pessoas), Outros serviços (22,6%, ou mais 985 mil pessoas) e Serviços domésticos (10,3%, ou mais 550 mil pessoas). Os demais grupamentos não tiveram variação significativa.