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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,3% no trimestre móvel encerrado em outubro, um resultado menor que o esperado pelo mercado, que previa uma taxa de desocupação de 8,5% segundo o consenso Refinitiv. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada, de 9,0 milhões de pessoas, caiu ao menor nível desde o trimestre móvel terminado em julho de 2015, recuando 8,7% – menos 860 mil pessoas – no trimestre e 30,1% – menos 3,9 milhões – no ano.
A população desocupada, de 9,0 milhões de pessoas, caiu ao menor nível desde o trimestre móvel terminado em julho de 2015, recuando 8,7% – menos 860 mil pessoas – no trimestre e 30,1% – menos 3,9 milhões – no ano.
O IBGE também divulgou que a população ocupada, que atingiu 99,7 milhões de pessoas, é recorde da série iniciada em 2012, com alta de 1,0% (1,0 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior, e de 6,1% (mais 5,7 milhões) no ano.
O nível da ocupação – ou seja, o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – atingiu 57,4%, subindo 0,4 ponto porcentual no trimestre e 2,8 p.p. no ano. Esse também é o nível mais alto desde o trimestre móvel terminado em abril de 2015.
A população desalentada chegou a 4,2 milhões de pessoas e manteve estabilidade ante o trimestre anterior, mas mostrou queda de 17,6% (menos 894 mil pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho (3,7%) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,8 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
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Com e sem carteira assinada
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) foi de 36,6 milhões, subindo 2,3% (822 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 8,1% (mais 2,7 milhões de pessoas) na comparação anual.
Já o número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,4 milhões de pessoas) aumentou 2,3% (297 mil) no trimestre e subiu 11,8% (1,4 milhão) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria, por sua vez, foi de 25,4 milhões de pessoas, caindo 1,8% (462 mil pessoas) no trimestre mantendo estabilidade na comparação anual.
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O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões) permaneceu estável ante o trimestre anterior e subiu 6,7% (mais 369 mil pessoas) no ano, informou o IBGE.
Enquanto isso, o número de empregadores (4,4 milhões) ficou estável no trimestre e subiu 13,3% (514 mil pessoas) no ano.
Outro recorde observado em outubro foi no número de empregados no setor, de 12,3 milhões, o maior da série histórica, crescendo 2,3% (279 mil pessoas) no trimestre e 10,4% (1,2 milhão de pessoas) no ano.
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Outro recorde foi o número de empregados no setor público sem carteira assinada (3,1 milhões) que cresceu 9,3% (266 mil pessoas) no trimestre e 33,6% (785 mil pessoas) no ano.
A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada, ante 39,8% no trimestre móvel terminado em julho, e 40,7% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,0 milhões.
O rendimento real habitual (R$ 2.754) cresceu 2,9% em relação ao trimestre anterior e 4,7% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual (R$ 269,5 bilhões) foi recorde da série histórica, crescendo 4,0% no trimestre e 11,5% na comparação anual.
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Dados por atividade
Quando observados dos grupamentos de atividade, houve elevação ante o trimestre móvel anterior em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (+2,8%, ou mais 324 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+1,8%, ou mais 318 mil pessoas) e Outros serviços (+4,5%, ou mais 232 mil pessoas).
Enquanto isso, houve redução no grupamento de Alojamento e alimentação (-3,7%, ou menos 200 mil pessoas).
Ante o trimestre encerrado em setembro de 2021, houve alta em: Indústria Geral (+5,0%, ou mais 612 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+7,1%, ou mais 1,3 milhão de pessoas) e Transporte, armazenagem e correio (+7,9%, ou mais 385 mil pessoas).
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Nessa comparação, também houve alta em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (+7,4%, ou mais 821 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+9,3%, ou mais 1,5 milhão de pessoas), Outros serviços (+18,3%, ou mais 841 mil pessoas) e Serviços domésticos (6,3%, ou mais 352 mil pessoas). Os demais grupamentos não tiveram variação significativa.