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As tarifas de energia do Brasil têm sido pressionadas por questões como o amplo uso de usinas térmicas caras, e a tendência é que tenham um salto neste ano se não forem tomadas medidas de alívio, disse nesta terça-feira o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone.
“Nossas áreas técnicas já fazem estimativas de que, se nada for feito, o reajuste 2021, média Brasil, está na casa dos 13%. Por isso temos que buscar alternativas”, afirmou ele, durante reunião semanal de diretoria da agência reguladora.
Ele citou o diferimento de alguns pagamentos a empresas de transmissão de energia como possível forma de aliviar reajustes neste ano.
A Aneel também tem avaliado como distribuidoras de energia devem fazer a devolução a consumidores de bilhões de reais pagos a mais em PIS e Cofins na conta de luz nos últimos anos, após a Justiça ter entendido que as cobranças eram irregulares.
A agência deve abrir ainda nesta terça-feira uma consulta pública sobre como tratar esses créditos tributários, que poderiam aliviar reajustes tarifários.
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