SP vai aplicar dose extra da vacina contra Covid-19 em profissionais da saúde a partir de 2ª feira

Governo de João Doria (PSDB) também anunciou mutirão de vacinação, neste próximo sábado (2), para quem precisa concluir imunização

Mariana Zonta d'Ávila

Pessoa é vacinada contra a Covid-19 (Shutterstock)
Pessoa é vacinada contra a Covid-19 (Shutterstock)

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SÃO PAULO – O governo de João Doria (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (29), que vai aplicar a dose extra da vacina contra a Covid-19 nos profissionais de saúde do estado a partir da próxima segunda-feira (4).

Poderão receber a terceira dose do imunizante trabalhadores da área da saúde que completaram o esquema vacinal há pelo menos seis meses. Segundo Doria, serão destinadas 1 milhão de doses para o grupo. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa nesta quarta no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital paulista.

Ainda na campanha de imunização contra o coronavírus, o governo do estado anunciou a realização de um “mutirão” de vacinação para quem não tomou a segunda dose da vacina, chamado de “dia V – da vacinação e da vida”. Desta forma, todos os mais de 5 mil postos de saúde do estado de São Paulo estarão abertos, das 7h às 19h deste sábado (2), para acelerar o processo de imunização.

A medida ocorre em meio ao grande número de pessoas que ainda não tomaram a segunda dose e, portanto, não estão totalmente imunizadas.

De acordo com o “vacinômetro”, ferramenta online do governo paulista que monitora o ritmo da vacinação, já foram aplicadas mais de 63,2 milhões de doses contra a Covid-19 no estado de São Paulo.

Hoje, 73,2% da população com mais de 18 anos estão com o esquema vacinal completo. A dose adicional, por sua vez, já foi aplicada em cerca de 387,7 mil pessoas.

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CoronaVac

O governo paulista também foi questionado sobre o fato de o Ministério da Saúde não renovar o contrato com o Instituto Butantan para adquirir doses da CoronaVac.

Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, afirmou que os contratos com o Ministério já foram cumpridos e que não houve novas tratativas para expandir os convênios. Desta forma, o Instituto parte agora para atender outros parceiros.

“Nós estamos neste momento tratando do envio de vacinas para outros países, como da América do Sul e da África, além dos estados brasileiros que já firmaram contrato com o Instituto Butantan”, disse.

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