Risco de estagflação na economia mundial aumentou, diz dirigente do BCE

Olli Rehn, presidente do Banco Central da Finlândia, disse que política monetária restritiva piorou condições financeiras e elevou riscos da dívida

Estadão Conteúdo

Sede do BCE, em Frankfurt, na Alemanha
Sede do BCE, em Frankfurt, na Alemanha

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O presidente do Banco Central da Finlândia e dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Olli Rehn, disse que o risco de uma estagflação na economia mundial aumentou. A ameaça é provocada pela intensificação de instabilidade e incertezas da economia global, alta acelerada da inflação e tensões geopolíticas causadas pela invasão da Rússia à Ucrânia, como também a crise energética motivada pela guerra.

Em publicação em blog do BC que lidera, Rehn destaca que o rápido aumento do custo de vida permeia todas as discussões, assim como a segurança alimentar e energética. “À medida que a inflação acelerou, a política monetária tornou-se mais restritiva, o que levou a condições financeiras mais apertadas e a uma escalada dos riscos da dívida.”

Para o banqueiro central, é necessária uma cooperação multilateral para conseguir controlar o aumento da inflação, com uma política fiscal em acordo com uma política monetária restritiva, sem aumentar a pressão inflacionária, mas também em apoio com grupos populacionais mais vulneráveis.

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