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Usar todo o poder dos dados para transformar positivamente a vida das pessoas e empresas. Este é o propósito da Quod, uma das maiores empresas de inteligência de dados do Brasil. Com três anos de existência, a empresa está agora diante de um novo desafio: fornecer a solução oficial antifraude para o PIX, sistema de pagamentos e transferências instantâneas do Banco Central (BC). Para isso, seus desenvolvedores criaram a QuodX. Trata-se de uma rede aberta de inovação que reúne plataformas tecnológicas que combinam os dados internos da QUOD com o fluxo de dados enviados pelas instituições financeiras cadastradas para participar do novo meio de pagamento e indicar a probabilidade de fraude e lavagem de dinheiro nas transações.
“Vamos fornecer um score de confiança e outros sinais de segurança para cada transação realizada via Pix”, diz Raphael Salmi, Head de Desenvolvimento de Negócios da Quod.
A capacidade de cocriação com outras empresas foi um dos principais pontos considerados pelo Grupo Técnico de Segurança (GTSEG), coordenado BC, para escolher a Quod como fornecedora do serviço de segurança do PIX. A empresa passou por um processo rigoroso de escolha que durou quatro meses e avaliou concorrentes nacionais e estrangeiros.
Segurança
Ao receber informações das diversas instituições com permissão para operar o sistema de pagamentos instantâneos, a Quod ficará responsável por analisar quase que instantaneamente os dados e gerar o score de confiança da transação. Com o PIX, os clientes podem fazer transferências usando apenas CPF, email ou celular – não é necessário informar os dados bancários. Se a chave de segurança for o email, por exemplo, o QuodX irá avaliar a titularidade do endereço eletrônico, há quanto tempo ele existe, com qual frequência é acessado, além de outras análises.
A informação é enviada à instituição responsável pela operação, que decide se valida ou não a transação. Essa dinâmica é o ponto de largada do QuodX, que deve passar por constantes atualizações e o incremento de novos produtos à medida que dados dos fraudadores forem sendo arquivados e trabalhados. Tornando todo o processo cada vez mais robusto.
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“Respeitamos rigorosamente a privacidade dos usuários garantida pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)”, diz Salmi. A plataforma aberta é uma estratégia para fortalecer o ecossistema financeiro do país ao promover a produção de ferramentas cada vez mais eficazes contra fraudes e lavagem de dinheiro.
Implementação
O QuodX já tem uma versão de análise do score pronta para ser executada. A companhia aguarda a decisão das instituições financeiras sobre as informações que serão compartilhadas para fazer ajustes no sistema e iniciar a operação. Não se trata de pouca informação. Até o começo de dezembro, com 14 dias de operação, o PIX já contabilizava mais de R$ 24 bilhões em movimentações e tinha cerca de 40 milhões de usuários cadastrados.
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A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que assessora o GTSEG, centraliza o processo de implementação do QuodX. Além do score, o projeto inclui além de outros serviços, a solução de biometria comportamental, que consegue detectar ataques automatizados, por meio de robôs. O Pix se traduz em um esforço do BC para promover a inclusão financeira no Brasil, uma vez que 40% da população não tem acesso a serviços bancários. “Acreditamos na importância desta iniciativa para dar maior fluidez na economia brasileira”, diz Salmi.
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