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(ANSA) – O Estado Islâmico de Khorasan ou Isis-K, um dos braços dos terroristas do EI, era relativamente desconhecido para o mundo ocidental até o atentado cometido no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, nesta quinta-feira (26).
O nome começou a entrar no radar da mídia ocidental após uma série de alertas feitos pelas agências de Inteligência dos Estados Unidos, da Alemanha e do Reino Unido do risco iminente de um ataque suicida ao aeroporto afegão.
Mas, quem são esses extremistas? O EI de Khorasan, como o nome já diz, é uma célula do Estado Islâmico que atua entre o Afeganistão e o Paquistão desde 2014 e jurou lealdade ao líder dos terroristas, Abu Bakr al Baghdadi assim que foi fundado.
Ele é uma espécie de “dissidência” dos talibãs paquistaneses que se formou após o EI mais famoso criar o seu “califado islâmico” entre a Síria e o Iraque naquele ano. Até por conta de sua formação, é um rival da Al Qaeda e do próprio Talibã – que sempre conquistaram vitórias em cima do grupo em diversas partes do país.
Tanto Talibã como o EI de Khorasan são da mesma vertente religiosa, muçulmanos sunitas, mas por conta de sua visão radical do mundo, se enxergam como os “verdadeiros” representantes de sua “religião”. Até por isso, são rivais em todos os aspectos.
Até a retomada do poder pelos fundamentalistas do Afeganistão, estimava-se que o Isis-K tinha entre 500 e mil combatentes. Mas, não se sabe o que a retomada do governo poderá provocar. Há relatos que os terroristas já estão controlando pequenas áreas próximas a Cabul.
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