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SÃO PAULO – Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), anunciou que, a partir desta terça-feira (28), será ofertada uma dose de reforço de vacina contra a Covid-19 para pessoas acima de 60 anos.
Segundo um vídeo publicado pelo ministro no Twitter, a medida foi possível “graças à estratégia diversificada adotada pelo governo federal na aplicação de vacinas”.
Cerca de 7 milhões de brasileiros se encontram na faixa etária que passa a receber uma dose de reforço de uma das vacinas disponíveis contra o coronavírus. “É possível hoje no final do mês de setembro já ofertar para os idosos brasileiros uma dose de reforço da vacina”, disse o ministro.
Queiroga não especificou no vídeo desta terça qual vacina será aplicada à população, mas a última recomendação publicada no site do Ministério da Saúde, do dia 25 de setembro, aponta que, preferencialmente, a dose extra deve ser feita com o imunizante da Pfizer.
“Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou Astazeneca”, diz a nota.
Tenho uma boa notícia para compartilhar:
💉 Vamos ampliar a dose de reforço para todos os adultos acima de 60 anos. Esta decisão é resultado do avanço da nossa campanha de vacinação, que segue em ritmo acelerado! 🇧🇷🇧🇷 pic.twitter.com/rn2YUSpBvz— Marcelo Queiroga 🇧🇷🇧🇷 (@mqueiroga2) September 28, 2021
Vale lembrar que a pasta da Saúde aprovou uma dose de reforço de vacina contra a Covid-19 para profissionais de saúde, pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidas, que inclui pessoas com transplante ou com o HIV, por exemplo.
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Podem tomar o reforço os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses e, no caso do grupo de imunossuprimidos, é preciso ter tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias.
Segundo uma nota publicada no último dia 25 pelo Ministério da Saúde, a necessidade de uma dose de reforço foi amplamente discutida por vários especialistas na Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (CTAI) e foi observado um aumento da resposta imune do organismo após a aplicação de uma nova dose, principalmente, na população mais vulnerável aos sintomas mais graves da doença.
O InfoMoney já discutiu a estratégia de aplicação da 3ª dose (saiba mais aqui).
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Cerca de 86 milhões de brasileiros já receberam duas doses, o equivalente a cerca de 41% da população, de acordo com os dados mais recentes do site Our World in Data. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Brasil acumula 595 mil mortes e 21,4 milhões de casos confirmados pelo coronavírus.
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