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SÃO PAULO – O mercado financeiro elevou, pela 28ª semana consecutiva, suas projeções para a inflação este ano – desta vez, de 8,59% para 8,69%. Também houve piora nas estimativas para o indicador em 2022, pela 13ª semana, de 4,17% para 4,18%. Os dados constam no relatório Focus, divulgado pelo Banco Central na manhã desta segunda-feira (18).
Em setembro, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,16% ante agosto, na maior alta para o mês desde 1994. Em 12 meses, a alta do indicador já supera os dois dígitos, em 10,25%.
Os economistas consultados pela autoridade monetária reduziram ainda suas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e agora esperam crescimento de 5,01% da economia este ano e de 1,50% no próximo. No levantamento anterior, as projeções eram de expansão de 5,04% e 1,54%, respectivamente.
Diante de expectativas mais altas para a inflação, as estimativas para a Selic ao fim do ano encontram-se em patamares mais elevados do que os vistos em janeiro. Hoje, as projeções apontam para taxa básica de juros a 8,25% em dezembro e a 8,75% ao fim de 2022 – sem alterações em relação à semana anterior.
Por fim, no câmbio, as estimativas também foram mantidas, em dólar negociado a R$ 5,25 em dezembro de 2021 e no mesmo patamar ao fim de 2022.
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