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O consumidor está cada vez mais atento ao impacto que suas decisões de compra são capazes de causar – ao planeta, às causas que apoia, aos valores que defende. É nesse contexto que iniciativas como os produtos sociais ganham espaço nas prateleiras (e no coração) dos brasileiros ao unir consumo e doação, criando novas possibilidades para que todos possam contribuir com a transformação social.
Para mostrar o que são produtos sociais e como o mercado brasileiro tem trabalhado essa modalidade, o Instituto MOL lança nesta terça-feira (21), o seu primeiro Guia MOL de Produtos Sociais 2021-2022, uma publicação inédita, que avalia 50 produtos sociais, denominados produtos compre-e-doe de diferentes marcas, vendidos entre janeiro de 2020 e julho de 2021.
A publicação, disponível para download gratuito, traz o olhar sobre a comunicação da mecânica de doação e analisa cada um dos produtos selecionados a partir de questões essenciais, como: o que fica claro para o consumidor em seu primeiro contato com o produto? Quais canais o cliente encontra para tirar suas dúvidas? De qual forma, quem o compra consegue compreender o propósito final de sua escolha?
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Para o professor e empreendedor social, fundador da LT For Good, Daniel Tubenchlak, o Guia MOL de Produtos Sociais é uma importante contribuição ao tema e oferece um recorte diferenciado ao avaliar a comunicação das marcas. “É uma iniciativa super importante e relevante, porque é fundamental sabermos quais são os critérios importantes a serem considerados em um produto social. É um conhecimento válido para as empresas, para os jovens que estão se formando nas escolas de negócios”, comenta em entrevista ao podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa!, produzido pelo Instituto MOL.
Especialista em projetos de marketing relacionado à causa, Tubenchlak destaca que, muito mais do que colocar um produto social à venda, as marcas devem estar atentas à coerência de suas campanhas para evitar o chamado “giving washing”. “Não faz sentido você abraçar a causa da equidade de gênero e internamente você ter um percentual não representativo de lideranças femininas na sua empresa, isso não é coerente. Então, é importante que haja uma coerência entre o que se fala e a coerência entre as suas práticas de negócio e sua política de responsabilidade social”, pontua.
Publicado todas as terças-feiras, o podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa! é uma produção do Instituto MOL com apoio do Movimento Bem Maior, Morro do Conselho Participações e Ambev, com a divulgação do Infomoney. Você ouve a entrevista completa no episódio “Produtos compre-e-doe valem a pena?”
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